"Florestas urbanas” espalhadas por Jundiaí contribuem ao meio ambiente

Muita gente não sabe que o Jardim Bonfiglioli “esconde” uma pequena “floresta urbana”, um espaço verde com forma de vale, reaberto à população na última sexta-feira (24). O local passou por revitalização completa da Prefeitura de Jundiaí, por meio da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos. Visto do alto, é uma “zona verde” entre a urbanização do bairro – ao lado da rodovia Anhanguera e da avenida 9 de Julho.

Chama-se Bosque Hermindo Rossi e é conhecido como Bosquinho. Tem espaço para práticas esportivas e lazer com belo visual. E não se trata de um caso isolado em Jundiaí: em sua extensão, o município guarda outros vários espaços verdes abertos aos seus moradores, como praças e parques.

“Jundiaí é uma cidade diferenciada não apenas pela economia pujante e geração de empregos, mas também por proporcionar áreas públicas para convivência familiar, prática de atividades físicas, lazer e educação para as crianças”, afirma o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado. “Ter espaços verdes nos bairros é essencial para a qualidade do meio ambiente, já que a arborização torna o clima mais ameno e deixa esses locais ainda mais bonitos.”

Foto: divulgação

A terapeuta Daniela Francisco mora no Bonfiglioli há 20 anos e se sente privilegiada por ter um espaço verde tão próximo de sua casa. “E agora, com os equipamentos aqui instalados, como os de ginástica, ficou muito melhor. E tudo isso em um local em que você relaxa ouvindo o som dos pássaros”, declara ela, que agora voltará a frequentar o bosque na companhia do marido Márcio.

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Conservação

Atualmente, a Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA) desenvolve o projeto Piloto de Floresta Urbana. A proposta é ampliar áreas verdes de múltiplos usos em diversos espaços, sejam públicos ou privados, e aumentar a conscientização da população da importância da presença de áreas urbanas arborizadas e planejadas.

Além disso, a UGPUMA realiza o Plano de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica e do Cerrado. A proposta é fazer um levantamento da situação atual da cidade em relação a suas áreas verdes e propor ainda mais melhorias, segundo o gestor da unidade, Sinésio Scarabello Filho.

“Jundiaí possui tanto vegetação da Mata Atlântica quanto do Cerrado e uma diversidade de áreas com função ecológica, como nossa Serra do Japi, e outras com função social, como é o caso do Bosquinho, que está aberto à população”, explica o diretor de Meio Ambiente da Prefeitura, Wagner de Paiva. “Com esse projeto piloto e o plano que estamos fazendo, será possível criar mais corredores ecológicos e construir novos ecossistemas.” Wagner observa que Jundiaí, mesmo com grande área urbana e industrialização, tem cobertura vegetal relevante.