
Neste sábado (6) entrou em vigor a determinação de classificação na fase vermelha do Plano São Paulo em todo o estado. A fase mais restritiva do planejamento de flexibilização proíbe o funcionamento de serviços não essenciais e circulação desnecessária, com o objetivo de conter a disseminação do novo coronavírus.
Neste momento, Jundiaí não está nem perto de sua melhor forma. A cidade registra constantemente o crescimento da curva de contágio por Covid19. Assim, cresce também a necessidade de conter a circulação desnecessária de pessoas.
Nos últimos 10 dias, o Hospital São Vicente já ampliou seus leitos de tratamento da doença quatro vezes, tendo que suspender outros tipos de procedimentos, como cirurgias eletivas. Dessa forma, reduzindo o fluxo de circulação também no hospital, que é serviço essencial.
De acordo com o Gestor de Finanças de Jundiaí, José Antonio Parimoschi, “estamos próximos de um colapso do sistema de saúde do país. A situação é gravíssima. Diariamente, avaliamos os números da cidade e definimos as medidas para a contenção do avanço da doença. No entanto, é necessário que as pessoas cumpram os protocolos sanitários e não aglomerem.” Parimoschi ainda destaca que o momento é de cooperação coletiva.
Fiscalização no primeiro fim de semana
No primeiro fim de semana de restrições, as equipes da Prefeitura de Jundiaí atuaram na fiscalização e orientação dos comerciantes da cidade.
De acordo com o levantamento do órgão, só no sábado foram notificados oito empreendimentos que descumpriram o decreto municipal 29.789, de 5 de março de 2020. Além disso, outros locais da cidade, conhecidos pela aglomeração, receberam orientações sobre a proibição e medidas preventivas contra a transmissão da Covid19.
“As equipes, juntamente com a Guarda Municipal realizaram vistorias em várias regiões da cidade, com a identificação de oito estabelecimentos não essenciais que mantinham atendimento presencial. Os proprietários ou responsáveis foram notificados a cumprir a legislação vigente”, explica a chefe da divisão de Fiscalização do Comércio da Unidade de Finanças de Jundiaí, Cristina Fonseca.
De acordo com ela, a multa para quem insistir no descumprimento do decreto é de R$ 1.809,30. Os estabelecimentos não essenciais notificados pela equipe, segundo o órgão de fiscalização, são de setores como cosméticos, cama-mesa-banho, loja de acessórios para celular, de vestuário e restaurante.

No dia seguinte, o trabalho multiplataforma da Guarda Municipal e equipe da gestão de Mobilidade e Transporte de Jundiaí atuaram na fiscalização e orientação de um outro estabelecimento no bairro Medeiros. Na semana anterior, o local registrou aglomeração de motociclistas, além de descumprir leis de trânsito e regras vigentes de segurança sanitária.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		