Jundiaí registra queda de gravidez na adolescência
Foto: Canva

Baseada em dados dos últimos cinco anos, Jundiaí registrou queda de gravidez na adolescência. A informação é da Secretaria de Saúde da cidade.

Analisando os dados por faixas etárias, observa-se a diminuição em todos os grupos: Entre 2019 e 2021, seis adolescentes de 13 anos deram à luz. Já entre 14 e 16 anos, a queda foi mais expressiva, com 76 nascimentos em 2019 e 63 em 2023.

Fatores que contribuem para a queda de gravidez na adolescência em Jundiaí

Essa redução na gravidez na adolescência aponta para um índice de desenvolvimento humano mais elevado em Jundiaí. De acordo com especialistas, a queda é fruto de um processo gradual que envolve maior variedade dos métodos contraceptivos, mais acesso a eles e o debate aberto sobre sexualidade e saúde reprodutiva entre adolescentes, famílias e profissionais de saúde.

A Prefeitura de Jundiaí oferece acompanhamento psicológico às adolescentes grávidas. O atendimento é avaliado pela equipe de pré-natal da unidade de saúde e, quando necessário, conta com o apoio de equipes multidisciplinares das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para suporte psicossocial.

Relação sexual com menores é crime

É importante salientar que, conforme o Superior Tribunal Federal (STF), manter relações sexuais com menores de 14 anos configura crime de estupro de vulnerável, mesmo que haja consentimento da vítima.

Em situações de violência sexual aguda, as jovens recebem acompanhamento psicossocial e médico no Ambulatório da Saúde da Mulher de Jundiaí, dentro das primeiras 72 horas após o ocorrido.

A equipe oferece acolhimento humanizado, escuta qualificada e encaminhamento para acompanhamento psicológico. Em casos de suspeita de violência contra criança ou adolescente, há a obrigatoriedade de acionar o Conselho Tutelar e registrar Boletim de Ocorrência.

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