
O homem preso suspeito de matar a companheira e forjar um acidente, em Jundiaí, não questionou a prisão, ao ser abordado no velório da vítima. A Polícia Civil o prendeu em flagrante enquanto o homem assinava documentos de liberação do corpo da mulher, de 23 anos.
“O pegamos quando ele organizava a declaração para a liberação do corpo. Parece que sabia que ia ser preso, não falou nada, não disse que era inocente e naquele momento, no fundo, sabia da prisão”, conta a delegada Renata Ono, que fez a prisão com os policiais civis Omar Machado Júnior, Miria Menegasso e Alan Pieve.
O Samu foi acionado e constatou a morte de Juliana ainda no local. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e, na autópsia, foram identificadas lesões e sinais de estrangulamento. Assim, a polícia cruzou as histórias e determinou a prisão de Rogério.
O homem foi encaminhado para a penitenciária e autuado por feminicídio e fraude processual. Além disso, a polícia irá interrogar amigos e família de ambos, para investigar relatos de que Juliana já sofria violência doméstica.