
Neste domingo (18), Dia Nacional da Coxinha, Jundiaí se destaca não apenas como a Terra da Uva, mas também como a legítima Terra da Coxinha de Queijo. A cidade carrega esse título com orgulho, respaldado pelo reconhecimento do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac), que registrou a iguaria como patrimônio imaterial graças à sua originalidade e profunda conexão com a memória afetiva dos jundiaienses.
A coxinha de queijo nas rotas turísticas de Jundiaí
Não importa o jeito de comer — pela pontinha ou pela base recheada —, a coxinha é paixão nacional. Em Jundiaí, ela ganha versões únicas que vão além do frango tradicional. A gestora da Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT), Marcela Moro, reforça o valor da coxinha de queijo para a cidade.

“A coxinha de queijo, a partir do registro como patrimônio imaterial, tornou-se um novo atrativo gastronômico de nossa cidade. Ela compõe como destaque o conjunto de atrações de várias das nossas Rotas Turísticas, como a do Centro Histórico, da Uva e agora a nossa mais recente rota, a dos Sabores, que será lançada nos próximos dias, além de outras variações como as de uva e vinho. Essas opções enriquecem a experiência do turista e ajudam a compor e fortalecer as identidades turística e cultural de Jundiaí.”
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Tradição que conforta e emociona
Para muitos moradores, a coxinha de queijo vai além do paladar: é símbolo de acolhimento e afeto. O casal de aposentados Valter Santos e Rosana Tarallo, moradores do Medeiros, não mede esforços para saborear a tradicional coxinha no bairro Eloy Chaves.
“Por incrível que pareça, eu estava na hidroginástica e recebi uma notícia triste, por conta da doença de uma amiga. Eu precisava de um consolo, algo que me trouxesse paz. E a melhor coisa foi comer uma coxinha. Estava maravilhosa e temos que aproveitar o privilégio de ser a única cidade onde a coxinha de queijo é produzida. Uma vez fui para Minas Gerais e me esqueci que só tem em Jundiaí”, conta Rosana.
