Dia 21 de Setembro comemora o Dia Mundial de Combate a Doença do Alzheimer. (Foto: Divulgação)
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Nesta segunda-feira, dia 21 de setembro é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. Por isso, esse mês também é conhecido como Setembro Roxo ou Setembro Lilás.

Estima-se que hoje, no mundo, cerca de 50 milhões de pessoas sofrem com a doença, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Já no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 1,2 milhões de brasileiros lutam contra o Alzheimer, sendo prevalente na população com mais de 65 anos.

A sua prevenção está ligada à prática de atividades físicas e de estimulação cognitiva, à convivência social e à alimentação saudável. Por isso, a importância de buscar uma boa qualidade de vida. Em 2017, Jundiaí foi classificada como o 7º município para se envelhecer de forma saudável, no Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ações preventivas

De acordo com levantamentos entre as Unidades de Gestão de Educação (UGE), Esporte e Lazer (UGEL) e Promoção da Saúde (UGPS), mais de 12 mil pessoas, no ano passado, realizaram atividades que contemplam a prevenção às doenças degenerativas cerebrais.

As atividades em grupos, neste ano, tiveram de ser suspensas em decorrência da pandemia da Covid-19. Porém, nos Complexos Educacionais, Culturais e Esportivos (CECEs) – 20 ao todo – há a oferta de espaço para a prática de atividades físicas individual ou em grupo, a partir das turmas oferecidas.

De acordo com dados do Departamento de Esporte Educacional e Participação (DEEP) mais de 1 mil pessoas com mais 60 anos participaram de atividades nos equipamentos públicos no início deste ano.

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Saúde pública

Pela UGPS, as Unidades Básicas de Saúde desenvolvem atividades entre todos os eixos, atingindo 10 mil pessoas no ano passado com atividades com grupos de convivência, oficinas de memória, grupos de alimentação saudável, Práticas Integrativas Complementares (PICS) e atividades motoras, desenvolvidas a partir dos profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e de técnicos da Atenção Básica.

As oficinas de memória são realizadas de acordo com demanda identificada nos territórios e compostas por atividades de estimulação, fitoterapia e cuidados, não somente para o paciente como para os acompanhantes e cuidadores. Neste ano, por conta da pandemia, as atividades em grupo foram suspensas. A retomada será em formato diferenciado – que está sendo desenvolvido com base nas características de cada população – para garantir a segurança dos usuários, assim que o cenário epidemiológico permitir.

No ano passado foram realizadas atividades com 10 grupos, somando cerca de 100 participantes. Ainda constam como atividades de combate às doenças degenerativas como o Alzheimer o estímulo à leitura, que em Jundiaí conta com a oferta gratuita pela Biblioteca Prof. Nelson Foot, que conta com cadastro de 300 pessoas com mais de 65 anos de idade como frequentadores do espaço.