Apesar dos esforços da Prefeitura de Jundiaí para conter o avanço da dengue, objetos com água parada – como pneus, baldes, brinquedos e até vasos sanitários – continuam sendo encontrados com larvas do mosquito Aedes aegypti. Segundo o último Boletim de Arboviroses, a cidade já registra 2.832 casos da doença e uma morte confirmada.
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Durante as vistorias realizadas pelas equipes da Vigilância em Saúde, foram encontrados criadouros em recipientes diversos, como pratos de vasos, lonas e até vasos sanitários descartados de forma incorreta. Entre os dias 26 e 28 de março, o mutirão “Xô Dengue” visitou mais de 5 mil residências, recolhendo 76 amostras de água com larvas do mosquito.
“Apesar das iniciativas, ainda encontramos muitos objetos acumulando água, os quais servem como criadouros para o mosquito. É preciso que todos façam sua parte. O pico da dengue ocorrerá entre abril e maio, e é fundamental a mobilização de todos para conter os casos. Não podemos deixar para depois a vistoria no quintal, a mudança de atitude. Sabemos que a dengue pode se agravar e levar ao óbito”, alerta Flávia Pagliarde Cerezer, diretora de Vigilância em Saúde.
Ciclo rápido e perigoso
A gerente da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), Ana Lúcia de Castro Silva, explica que o ciclo do Aedes aegypti é extremamente rápido: “O ciclo é dividido em quatro etapas: ovo, larva, pupa e mosquito adulto. A fêmea deposita os ovos na parede do recipiente, que em contato com a água libera a larva e, em seguida, a pupa. Em sete dias, uma nova geração de mosquito está apta a transmitir as arboviroses. Basta uma tampinha de garrafa com água para termos o risco”.
Como prevenir
A principal recomendação das autoridades é eliminar qualquer objeto que possa acumular água. Também é importante:
- Realizar o descarte correto de lixo e objetos inservíveis;
- Vistorias periódicas nos imóveis, especialmente após chuvas;
- Cobrir caixas d’água e manter calhas limpas;
- Usar telas e repelentes, principalmente para grupos vulneráveis.
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Rede de atendimento em Jundiaí
Pessoas com sintomas como febre, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, manchas na pele, dor nos olhos, fraqueza e vômito devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Clínica da Família de seu bairro. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, com admissão até uma hora antes do fechamento da unidade.
Em casos de sinais de alerta, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos, náuseas ou alterações de consciência, a orientação é buscar imediatamente um Pronto Atendimento:
- PA Ponte São João: das 7h às 19h (portões fecham às 18h);
- PA Retiro: das 7h às 19h (portões fecham às 18h);
- PA Hortolândia: atendimento 24h;
- UPA Vetor Oeste: atendimento 24h.
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