Terminal Colônia, em Jundiaí
Foto: Reprodução/Rafão Mecânico

Na manhã desta quinta-feira (8), jundiaienses encontraram novamente os portões dos terminais rodoviários fechados, devido à nova paralisação dos motoristas e cobradores das linhas urbanas de ônibus de Jundiaí.

A Unidade de Gestão de Mobilidade e Transporte (UGMT) informou que alguns trabalhadores do transporte público iniciaram uma manifestação na porta das garagens, ocasionando uma paralisação no serviço. No momento, cerca de 35% da frota está em circulação pela cidade.

A UGMT está acompanhando as negociações entre a concessionária, o sindicato e os trabalhadores, visando assegurar o equilíbrio e a prestação de serviço à população. O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Jundiaí e região, Paulo Ataíde, disse ao Tribuna de Jundiaí que essa paralização foi organizada por um grupo de profissionais que pedem rescisão de contrato e reforça que a greve é ilegal.

Ataíde também informou que às 15h desta quinta (8) acontecerá uma assembleia para discutir o reajuste da categoria.

Repercussão na internet

Nas redes sociais, a população pediu mais empatia para os prestadores de serviço:

“Peço de coração, quando forem parar, avise com antecedência! Quem sofre são os TRABALHADORES que precisam trabalhar para o sustento de sua família. Mais respeito, mais EMPATIA!!”, escreveu o vereador José Antônio Kachan Junior (DEM).

“Concordo em lutar pelos seu direitos mais é uma falta de consideração com nós que precisamos muito do transporte ao menos avisem pra gente se preparar e não ficar que nem uns bobos nos pontos. E tem outra se houver melhorias também tem que ter melhorias na qualidade do transporte principalmente nos horários que não são cumpridos”, escreveu Luciana Oliveira, leitora do Tribuna de Jundiaí.

Recorrente

Essa é a segunda vez em pouco mais de dois meses que a categoria paralisa o serviço de forma ilegal. No dia 25 de maio, várias pessoas também chegaram no primeiro horário da manhã nos terminais, e se depararam com os portões fechados.

A paralisação teria ocorrido devido à não vacinação da categoria contra a Covid19, conforme havia anunciado o Governo do Estado na época.

Ainda dois meses antes desta greve, os profissionais do transporte público de Jundiaí também já haviam paralisado o serviço para protestar. Na ocasião, coletivos ficaram estacionados das 10h às 13h. Paulo Ataíde afirmou que a greve ocorreu após mortes de colegas de profissão, por Covid.