Ao longo desta semana, mais de 60 profissionais de mais de 20 municípios do Estado estão em Jundiaí, cidade que sedia o encontro do Criança Feliz, programa federal que visa acompanhar o desenvolvimento de crianças em situação de vulnerabilidade, desde a gestação.
Jundiaí aderiu ao programa em 2017 e desde então, o Criança Feliz é integrado ao projeto Cidade das Crianças e à iniciativa estadual São Paulo Pela Primeiríssima Infância.
A capacitação, que ocorre até sexta-feira (18), no Hotel Serra de Jundiaí, é viabilizada pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e tem como objetivo formar e instruir coordenadores e supervisores que atuam com crianças em vulnerabilidade. Os cursos de formação de supervisores pelo Guia de Visita Domiciliar do programa e a atualização pelo método de Cuidados para o Desenvolvimento da Criança (CDC) do Ministério, estão sendo oferecidos.
De acordo com a diretora do Departamento de Proteção Social Básica da Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS), Cássia Carpi do Prado, Jundiaí apresentou intenção de sediar o encontro para que um número maior de seus profissionais pudesse participar. “Assim conseguimos que os coordenadores dos nossos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) se aprofundassem no Guia de Visitas, entendendo de sua articulação com os serviços, e que alguns dos nossos visitadores estudassem ainda mais sobre o Método CDC, para que possam ser multiplicadores de seus colegas”.
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Jane da Silva é estudante de Psicologia e atua como visitadora do programa no território do Cras Tamoio há seis meses. Para ela, a capacitação ampliará seu conhecimento do programa. “Quero multiplicar aos meus colegas visitadores a importância da criação de vínculo com os pais ou responsáveis das crianças visitadas. Se eles tiverem esse entendimento, toda atividade da vida cotidiana deles pode ser transformar numa ocasião de aprendizado”.
Luiz Guilherme Camargo, psicólogo e coordenador do Cras Novo Horizonte, entende o encontro também como uma oportunidade de integração. “A medida em que nos apropriamos dos conteúdos, isso facilita o diálogo do programa com os demais serviços existentes no Cras, já que se tratam de públicos iguais. Isso repercute positivamente no serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e nas ações da Primeiríssima Infância, por exemplo”.
