
Evitar o acúmulo de água é uma tarefa simples, mas essencial para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A Prefeitura de Jundiaí divulgou, por meio da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), em boletim epidemiológico que até o dia 6 de maio, foram registradas 581 notificações de dengue, com 181 casos confirmados, sendo 143 autóctones e 38 importados.
Neste momento, 64 exames estão aguardando resultado e investigação epidemiológica. Em relação à chikungunya, foram registradas três notificações com três casos negativos. Para zika, até o momento, não há caso notificado. “É importante observar que em cada ano, as arboviroses podem se apresentar diferentes, fato que leva a VISAM (Vigilância em Saúde Ambiental), a manter a vigilância o ano todo, por meio do desenvolvimento do programa municipal de controle do mosquito Aedes aegypti e das arboviroses”, destacou a biomédica da VISAM, Ana Lúcia Castro.
Entre as atividades desenvolvidas na cidade, dentro do programa, destacam-se as ações para o bloqueio da transmissão de dengue nos bairros, que consistem na eliminação dos criadouros, controle químico e orientação para população. A biomédica completa ainda que “a partir das notificações, também realizamos investigação epidemiológica, com a visita do agente de zoonoses para avaliação dos sintomas, das coletas de exames, busca ativa de novos sintomáticos e avaliação do local para bloqueio”.
Cuidados essenciais
Guardar garrafas com a boca virada para baixo para acumular água, é uma das ações de combate à dengue (Foto: Prefeitura de Jundiaí)
A população também pode ajudar no combate à dengue, evitando deixar recipientes que possam acumular água, já que o Aedes aegypti só se reproduz se houver água nos criadouros. “Também é importante que a população faça a manutenção dos imóveis de forma preventiva para evitar espaços na estrutura que possam servir de criadouros, com a verificação constante de locais como caixa d’água, lajes e calhas, mantendo-os vedados. Outra orientação é para que não sejam descartados lixos na rua, pois uma tampa de garrafa pode servir de criadouro”, ressalta.
