A Umgrauemeio, empresa especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o combate às mudanças climáticas, celebra a instalação de sua tecnologia de detecção e monitoramento de incêndios na Serra do Japi.
Esta ação é parte do lançamento da terceira etapa do “Projeto Olhos da Serra”, uma iniciativa coordenada pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ), com o objetivo de preservar os recursos naturais e hídricos da região.
O Pantera: solução pioneira em monitoramento de incêndios
A Umgrauemeio é pioneira na identificação e prevenção de incêndios florestais e agrícolas, utilizando o Pantera, sua solução integrada de gestão, detecção e análise de risco.
Desenvolvido com inteligência artificial e outras tecnologias avançadas, o sistema já monitora 17,5 milhões de hectares no Brasil, sendo 10 milhões em florestas e áreas nativas e 7,5 milhões dedicados à agricultura. Essa nova fase de monitoramento da Serra do Japi é especialmente significativa para a startup, pois a região representa um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica no interior de São Paulo.
Além disso, grande parte da área da Serra está localizada em Jundiaí, cidade sede da Umgrauemeio.
Compromisso da Umgrauemeio com a Serra do Japi
Rogerio Cavalcante, fundador e CEO da Umgrauemeio, expressou a importância desse projeto para a empresa.
“A Serra do Japi está nos nossos planos desde o começo. Em quase oito anos de história, já monitoramos 17,5 milhões de hectares, mas não monitorar o ‘quintal da nossa casa’ sempre nos causava uma sensação de aperto no coração”.
Cavalcante também enfatizou a importância da colaboração de diferentes entidades no projeto, afirmando que questões ambientais devem ser enfrentadas coletivamente, com todos trabalhando para o bem comum.
A parceria com o consórcio PCJ e Coca-Cola
Mariane Leme, coordenadora de projetos do Consórcio PCJ e gestora do Olhos da Serra, explicou que esta nova etapa do projeto se concentra na intensificação da prevenção e combate a incêndios florestais.
“Em 2024, enfrentamos um aumento alarmante no número de queimadas no Brasil. Investir em alertas rápidos para incêndios florestais é crucial, e, com o apoio dos nossos patrocinadores Coca-Cola Brasil e Coca-Cola FEMSA Brasil, adquirimos a tecnologia do Pantera”, afirmou Leme.
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As câmeras de alta resolução foram instaladas na torre da Rádio Dumont FM e as imagens geradas serão analisadas no Centro de Controle Operacional da Guarda Municipal de Jundiaí.
Tecnologia avançada para identificação e combate a incêndios
Julia de Castro, bióloga e analista de inovabilidade na Umgrauemeio, explicou o funcionamento do Pantera, destacando o uso da inteligência artificial para identificar focos de incêndio a partir das imagens capturadas pelas câmeras.
“Embora já monitorássemos áreas no Pantanal e na Amazônia, agora estamos finalmente em nossa casa, Jundiaí”, disse Julia.
O sistema não se limita à detecção de incêndios: ele também oferece análise de risco, previsão meteorológica, e a geração de relatórios detalhados sobre os danos causados pelos incêndios, estabelecendo áreas de risco e permitindo o acompanhamento contínuo da situação.
O impacto do Projeto Olhos da Serra na conservação da região
Desde o início do Projeto Olhos da Serra, há quatro anos, importantes resultados foram alcançados na região. 833 nascentes e 111 cursos d’água foram identificados na Serra do Japi, região conhecida como “Castelo das Águas” por sua grande quantidade de fontes de água.
As ações de conservação na área, incluindo o plantio de árvores nativas, educação ambiental e monitoramento de incêndios florestais, contribuíram significativamente para a infiltração de 5.526.245 m³ de água no solo anualmente, o que resultou no aumento da disponibilidade e qualidade da água na região.
Benefícios para a população local e parcerias institucionais
Até o momento, o Projeto Olhos da Serra já beneficia cerca de 450.000 pessoas nas cidades de Jundiaí, Cabreúva, Indaiatuba e Itupeva, entre outras, que dependem dos mananciais do Rio Jundiaí e Ribeirão Piraí. Além disso, o projeto conta com o apoio de diversas instituições, incluindo a Prefeitura Municipal de Jundiaí, a Fundação Serra do Japi, a DAE Jundiaí, e várias organizações ambientais, além das empresas Coca-Cola Brasil e Coca-Cola FEMSA Brasil.
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