Multivacinação em Jundiaí: criança recebendo vacina de gotinha
Foto: Prefeitura de Jundiaí

Com o objetivo de garantir a imunização de crianças contra o sarampo e a paralisia infantil, a cidade de Jundiaí realiza uma campanha de vacinação de porta em porta. Assim, em agosto, agentes comunitários de Saúde e equipes de enfermagem das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) percorrerão os bairros para verificar a vacinação das crianças entre 6 meses a 4 anos.

Essa iniciativa, determinada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), visa alcançar a meta de cobertura vacinal estabelecida e, assim, assegurar a recertificação do Brasil como um país livre do sarampo.

Campanha de vacinação infantil em Jundiaí

Ao longo das próximas semanas, equipes de saúde devidamente identificadas visitarão diversas localidades de Jundiaí para avaliar as carteiras de vacinação das crianças e oferecer as doses que estiverem em falta.

As vacinas Tríplice Viral, Tetraviral e contra a poliomielite serão as principais aplicadas. Para facilitar o acesso das crianças que necessitarem da vacina, elas poderão ser imunizadas em suas próprias casas.

Importância da vacinação infantil

Criança recebendo vacinação contra paralisia infantil em Jundiaí
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A iniciativa, denominada Monitoramento das Estratégias de Vacinação (MEV) contra a Poliomielite e o Sarampo no Brasil faz parte dos compromissos assumidos com os países-membros da OPAS para a erradicação da poliomielite e a eliminação do sarampo. Essa metodologia permite identificar áreas com baixa cobertura vacinal e tomar medidas para corrigir essa situação.

Nos últimos dois anos, o Brasil foi classificado como de muito alto risco (2022) e alto risco (2023) para a reintrodução do poliovírus selvagem e o surgimento de poliovírus derivado vacinal. Já o sarampo é uma doença em processo de eliminação. Seu vírus foi reintroduzido no Brasil em 2018, e diante do cenário de baixas coberturas vacinais houve sua disseminação no País.

É importante ressaltar que o Brasil já conseguiu eliminar a poliomielite em 1990, porém, a reintrodução do vírus do sarampo em 2018 e a consequente perda da certificação de “área livre do vírus do sarampo” em 2019 exigem esforços redobrados para controlar a doença.

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