Fernandinha
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Neste sábado (5), a mãe de Fernanda Manzutti da Rocha, a Fernandinha, disse no Instagram que a menina, de 11 anos, receberia alta do hospital nesta semana, mas teve uma recaída em seu estado de saúde. Desde o início de 2020, a jundiaiense luta contra a Leucemia Linfóide Aguda (LLA).

A família criou a campanha “Salve a Fernandinha”, com uma vaquinha online para arrecadar R$ 8 milhões para um tratamento, chamado CAR T-Cell, que é feito nos Estados Unidos. A doença de Fernanda atinge o sistema imunológico e medula óssea, e o tratamento realizado no país norte-americano é a última esperança da cura para a menina.

A campanha ganhou proporção nacional ao ser compartilhada nas redes sociais de famosos como o ex-jogador de futebol Kaká, os sertanejos Zezé di Camargo e Daniel, as atrizes Deborah Secco e Carolina Dieckmann e a campeã do BBB21, Juliette Freire.

Piora de saúde

Fernandinha passa por idas e vindas do hospital desde que foi diagnosticada com a doença. Segundo Melissa, mãe da menina, a doença está progredindo rápido e, nas redes sociais, fez um apelo por ajuda.

“O meu medo é que minha filha não aguente mas a toxicidade da quimioterapia. Realmente ela não tá mais aguentando. Eu percebo que a Fernanda, apesar de ser muito forte, o corpo dela está começando a fraquejar. Então, eu peço muito a vocês que ajudem a Fernanda. Ela tem uma última chance.”

“A Fernanda ia receber alta, provavelmente, até o final da semana, mas isso não foi possível. A Fernanda teve uma piora nos exames clínicos, os exames que ela faz diariamente. A doença está progredindo muito rápido. A princípio, como não existe mais nenhum protocolo mais agressivo com o intuito de curar a doença, os médicos iam tentar segurar a doença dela com uma quimioterapia oral, terapia mais amena, que normalmente é usada na fase de manutenção, até que ela fosse para fazer a terapia do CAR T-Cell. Dessa maneira seria mais tranquila a questão clínica, devido a toxidade que toda quimioterapia tem. Mas, hoje, a gente foi comunicado que isso não vai ser possível, que a doença progredindo muito rápido. Então, eles vão entrar com outro protocolo tem o intuito de diminuir a carga tumoral, com o intuito, realmente, de controlar doença até que a gente consiga os recursos e consiga o centro definitivo que vai poder atender a Fernanda durante a pandemia. Então, eu vim aqui fazer um apelo vocês e pedir para quem já doou se puder doar novamente, doe qualquer valor.”

Em Jundiaí, a cervejaria artesanal Marcos Brunholi e a DeMarchi fizeram campanhas e mobilizações para ajudar na vaquinha.

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