Rodrigo em entrevista à TV RECORD
Rodrigo de Souza foi liberado depois que a verdade veio à tona. (Foto: Reprodução/TV Record)

A Associação dos Motoristas por Aplicativos de Jundiaí e região (Amajur) divulgou uma nota de repúdio sobre o caso da jovem de 18 anos que acusou, falsamente, um motorista de cometer estupro em Jundiaí.

“Não mais que o dano causado injustamente ao acusado, também a categoria se viu ferida por tal calúnia, aumentando o descrédito e a desconfiança que outros, desinformados, pregam”, escreveu a Amajur, em nota.

Para a Associação, a segurança dos passageiros é importante. Por outro lado, o mesmo deve ocorrer com os motoristas. Para isso, o assunto é constantemente discutido entre os membros da Amajur.

“Todas as vezes que houveram casos dessa natureza acompanhamos aqui em Jundiaí e as denúncias não se sustentaram”, destacou Djan Schettino da Fonseca, presidente e fundador da Amajur.

Redes sociais

Djan também chama a atenção para o poder que as pessoas ganham através das redes sociais. No caso da acusação falsa de Rodrigo de Souza, antes mesmo do caso ser esclarecido, sua foto circulava na internet e em grupos do WhatsApp como criminoso. Com medo e sofrendo ameaças, ele se escondeu.

“Infelizmente hoje vivemos na era dos aplicativos, as redes sociais a todo vapor, a ânsia, a vontade do cidadão em ser veículo de divulgação de uma bomba acaba muitas vezes colocando várias pessoas na berlinda, não só motoristas, mas toda sociedade está sujeita a essa reposição”, afirmou o presidente.

Agora, a acusada de 18 anos vai responder pelos crimes de denunciação caluniosa, fraude processual e falsa comunicação de crime. Segundo Djan, a Amajur vai acompanhar o andamento do caso.

“Também solicitaremos às operadoras o banimento da usuária”, acrescentou, em nota.

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