
Neste dia 12 de outubro, a DAE, junto do Centro Internacional de Estudos, Memórias e Pesquisas da Infância (CIEMPI), promoveram uma oficina de brinquedos antigos na Casa da Árvore do Mundo das Crianças, em Jundiaí, em comemoração ao Dia das Crianças.
A oficina foi totalmente gratuita e aconteceu na manhã e tarde do feriado. A supervisora do CIEMPI, Cleane dos Santos, as famílias foram convidadas para participar da atividade que ensinou como confeccionar brinquedos com materiais reutilizados.
Thaís e Emídio Deraco, junto da pequena Thaysa, de 4 anos, aprovaram a experiência.
“É a segunda visita que fazemos ao Mundo das Crianças e foi muito legal encontrar a oficina e relembrar brincadeiras antigas”, disse Thaís.

Mês das Crianças
Além desta terça-feira (12), programações e atrações acontecerão durante todo o mês de outubro. Uma das programações inclui exposição com ideias para se viver a infância a partir do olhar do poeta Manoel de Barros e da educadora e musicóloga brasileira Lydia Hortélio.
A ideia é trazer jogos, brincadeiras e brinquedos a partir da simplicidade e, ao mesmo tempo, potência e poética da infância, com a exposição sobre brinquedos e brincadeiras. “Por isso trouxemos esses dois grandes artistas, que nos inspiraram frente a este tema”, explica Cleane.
No primeiro pavimento da Casa da Árvore do Mundo das Crianças, acontece a exposição brinquedos e brincadeiras que fazem parte do repertório cultural brasileiro, alguns feitos à mão pelas famílias e crianças.
“São aqueles que passam de geração em geração e são celebrados pelo poeta Manoel de Barros. Brinquedos que trabalham com elementos que a própria natureza nos oferece”, lembra a gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques.
O segundo pavimento foi dedicado à Lydia Hortélio. “Os trabalhos da artista exaltam a riqueza dos acalantos, brinquedos e brincadeiras musicais que acompanham o brincar das crianças por todas as regiões do Brasil. Lydia viveu e estudou em países europeus e nos conta que muitas canções ainda eram passadas de geração para geração nesses países e indaga se essa prática é realizada por nós, uma vez que o país tem uma cultura rica”, explica a coordenadora do CIEMPI, Miriam Stefanin Vieira Alberti.