
A costureira Marlene Luiza Machado Gomes (54), de Jundiaí, inovou com os planos de casamento ao realizar a cerimônia com seu noivo em uma feira livre de rua.
De acordo com ela, em entrevista ao g1, o sonho de se casar na feira sempre existiu. Marlene conta que o ambiente da feira livre lhe traz lembranças especiais da infância.
Quando criança, a costureira sempre esperava ansiosa pelos domingos, quando ia à feira com o pai e as irmãs. Infelizmente, há oito anos, ela perdeu seu pai, por isso, a vontade de homenageá-lo só cresceu.
Planejamento do casamento
Marlene conta que precisou convencer não só o marido, mas também os convidados sobre a ideia de se casar na feira de rua. Ela afirmou que não se casaria se não fosse na feira. Após convencer o marido, família e amigos, o casal precisou conseguir uma autorização do cartório para celebrar o casamento no local.
“Fomos ao cartório com o coração na mão. A própria moça do cartório falou: ‘não, não existe casamento de domingo’. Aí eu falei que a internet estava mentindo, porque existe casamento no domingo. Ela conversou com o juiz e ele aceitou e foi só alegria”.

A cerimônia precisou acontecer no gramado ao lado da feira, para não atrapalhar as vendas dos feirantes. Além disso, de última hora, o casal decidiu que um sobrinho entregaria as alianças de moto, como delivery. “O povo de feira é tudo de bom, aquela vibração boa, energia, foi muito emocionante. Eu gostaria de casar de novo”.

“Eu senti a presença dele [seu pai] lá, senti ele colocando a mão no meu ombro. Até precisei dar uma paradinha para poder aguentar. E não só com meu pai, mas para as minhas irmãs também, que perdi as duas. Elas também foram homenageadas”, compartilhou a noiva.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		