
O casal que, em fevereiro deste ano, ficou conhecido em Jundiaí por vender balas no semáforo para juntar dinheiro para o casamento, está cada vez mais próximo do sonho – para sermos mais exatos, a apenas 13 dias dele.
Isaac Lima, de 21 anos, e Andressa Duarte, de 19, já casaram no civil e fizeram até mesmo o ensaio pré-wedding, com direito a algumas fotos que representam o esforço dos dois para realizar o sonho: ela com a plaquinha e ele com as balas, do jeitinho que fizeram para juntar o dinheiro para o tão esperado casamento, que finalmente ocorrerá no dia 12 de maio.
Mas, além dos dois meses de vendas de balinhas no cruzamento da Antônio Segre com a Ferroviários, eles ainda venderam rifas, fizeram vaquinha na internet e contaram com o apoio de alguns fornecedores, que cobraram valores símbolicos sensibilizados com a força de vontade do casal.
Eles estão juntos desde que Andressa tinha 14 anos e Isaac 16. Ficaram noivos depois de três anos de namoro. Eles também já moram juntos e são pais de dois filhos. O casal, do Jardim Novo Horizonte, também divide o horário da venda das balinhas com o trabalho da empresa deles, de animação infantil para festas.
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Relembre a história
Quando a história dos dois viralizou, o Tribuna de Jundiaí conversou com Isaac, que explicou de onde surgiu a motivação. “Tentamos várias formas de juntar dinheiro para o casamento, mas ainda não era suficiente”, contou.
Foi então que eles começaram a vender paçoca no bairro onde moram para conseguir uns ‘trocados’ a mais, mas o retorno era pouco, fato que os fez decidir ir para um lugar mais movimentado.
“A primeira vez que fui no semáforo foi no dia 1º de janeiro desse ano. Fui sozinho, com 50 paçoquinhas. Mas eu tive dificuldades porque as pessoas tinham um certo receio, achavam que eu ia pedir dinheiro, não abriam a janela… Mas ainda assim eu consegui vender todas as paçocas em 4 horas”, disse o noivo.
Pensando na dificuldade em abordar as pessoas, ele teve a ideia de escrever em um cartaz o motivo de vender as guloseimas. Aí, ele e a Andressa foram atrás de um produto mais barato, a bala de goma, e escreveram no cartaz a causa nobre pela qual lutavam.
“Foi aí que começou a ‘brincadeira’ para o pessoal abrir o vidro, mas a intenção é real porque vamos casar mesmo”, contou na época.
E não é que deu certo? Na página que eles criaram no Facebook, intitulada ‘Casal de Jundiaí’, a contagem regressiva está à todo vapor: a celebração será daqui a 13 dias, postaram hoje. Felicidades aos noivos!
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		