
A revitalização da Ponte Torta ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (10), com o plantio do Bosque do Guapeva na praça que abriga um dos cartões-postais mais emblemáticos de Jundiaí.
A iniciativa da Prefeitura reuniu diversas Secretarias Municipais, estudantes da rede municipal, representantes dos Conselhinhos das EMEBs, alunos do CMEJA e moradores do entorno. O gesto simbólico marca o início da recuperação do espaço após o ato de vandalismo que destruiu a antiga figueira do local.
Ação integrada e protagonismo das crianças
O plantio atende a uma das propostas apresentadas pelas crianças durante a COPinha Japy, reforçando o compromisso do Município em envolver os pequenos nos processos de cuidado e transformação da cidade.
Além das equipes das secretarias de Educação, Planejamento Urbano e Meio Ambiente, Serviços Públicos e demais setores, a Guarda Municipal prestou apoio operacional, com a presença também de vereadores.
Durante a atividade, o prefeito Gustavo Martinelli destacou a importância do gesto coletivo. “A reconstrução desse espaço representa o compromisso de Jundiaí com o cuidado ambiental e com o diálogo permanente com as nossas crianças. O plantio do Bosque do Guapeva nasce do olhar delas e hoje damos juntos um passo importante para revitalizar a Ponte Torta com mais verde, vida e pertencimento”.
Educação ambiental e regeneração
Para a secretária municipal de Educação, Priscila Costa, iniciativas como essa fortalecem o trabalho contínuo desenvolvido nas escolas.
“É fundamental aproximar nossas crianças das questões ambientais do município. No programa Escola da Gente, trabalhamos princípios de ESG e desenvolvemos o eixo ambiental de forma integrada. Ao participar do plantio, as crianças compreendem não apenas a importância da sustentabilidade, mas também da regeneração, pensar no futuro do planeta e nas mudanças climáticas”.
A supervisora de Sustentabilidade da SME, Marina Formis, explicou o caráter educativo do plantio. “Hoje plantamos no local da árvore vandalizada uma nova espécie de grande porte: a figueira nativa. Além dele, outras 15 árvores nativas compõem o Bosque do Guapeva, recuperando a memória das espécies que existiam às margens do rio”.
Símbolo de esperança para a cidade
O secretário municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, Marco Antônio Bedin, reforçou o valor simbólico do bosque recém-plantado. “Plantar novas árvores aqui é sinalizar esperança e revitalização. Nesta região adensada, quanto mais pudermos recompor a vegetação da mata ciliar do Guapeva, melhor será para o ambiente e para a cidade.”
As crianças, protagonistas da ação, também expressaram o sentimento coletivo. Anna Clara Marino, de 6 anos, sintetizou a importância do momento: “Foi muito legal. Eu plantei e coloquei água. Aprendi que sem árvore a gente morre, porque ela faz sombra e deixa tudo mais fresquinho.”
Luiza Delgado, 12 anos, integrante do Comitê das Crianças, reforçou a relevância de preservar. “É muito importante ter mais árvores e revitalizar espaços como esse. Foi um absurdo terem tirado a figueira, então estou muito feliz de participar dessa ação.”
Do CMEJA, os estudantes Márcia Andrade, Marisa Pereira de Arruda e Carlos Demarchi celebraram a iniciativa conjunta: “Jundiaí precisa de mais verde. É essencial plantar, cuidar e conscientizar. Sem árvores não há vida. Todas as gerações precisam aprender isso.”
Um novo capítulo para a Ponte Torta
Com o plantio das 16 mudas nativas que compõem o Bosque do Guapeva, incluindo a nova figueira, a Prefeitura reafirma seu compromisso com a recuperação dos espaços públicos, a educação ambiental e a participação ativa das crianças na construção de uma cidade mais verde, sustentável e acolhedora.