Prefeitura de Jundiaí promove lives mensais em homenagem às mulheres

Em ação para homenagear o mês das mulheres, a Assessoria de Políticas para Mulheres da Unidade de Gestão da Casa Civil (UGCC) e a Unidade de Gestão de Cultura (UGC) propuseram uma série de conteúdos online direcionados à mulher. A primeira live foi transmitida na terça-feira (23) e debateu sobre a importância do acolhimento às vítimas de violência. Os conteúdos poderão ser acompanhados nos canais da Cultura no Facebook e YouTube.

Ao longo do ano, estão programados encontros mensais com grandes temáticas. Ambiente profissional, direitos sociais, o papel da mulher na sociedade e na Ciência, participação na política, Direitos Humanos e igualdade de direitos, Saúde, além de prevenção e enfrentamento à violência estão entre os conteúdos programados.

Live de estreia

Participaram do primeiro encontro Maria Brant, gestora-adjunta da Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS); a GM Ana Paula Durães Pardin, que é integrante da Patrulha Guardiã Maria da Penha e representou a Guarda Municipal e a Unidade de Gestão de Segurança Municipal; a drª. Érika Pimenta de Pádua Mayer, representando a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), a delegada da Delegacia dos Direitos da Mulher (DDM), drª. Milena Fernandes Gallardo Anhe; e a advogada drª. Raphaela de Lemos.

A abertura foi feita pela atriz Priscila Lopes, pelo monólogo “Uma sobrevivente”, que encenou a trajetória de vida e superação da ativista Maria da Penha. Na sequência, os temas foram discutidos pelas convidadas.

“Queremos estimular cada vez mais eventos como este, sempre em parceria com outras Unidades de Gestão, a fim de potencializar o alcance de ideias positivas e estreitar os laços com a comunidade”, garante o gestor da UGCC, Gustavo Maryssael, que acredita que esses tipos ações fomentam o debate na sociedade.

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De acordo com o gestor UGC, Marcelo Peroni, “enfrentar a violência contra as mulheres é um problema não só delas, mas de toda a sociedade” pontua um dos mediadores da noite.

“Apesar do acesso das mulheres ao estudo, ao voto e ao trabalho, não existe ainda igualdade entre mulheres e homens. E em vista da pandemia e dos reflexos dela na violência, achamos oportuno trazer o assunto à discussão”, compartilhou a assessora de Políticas para Mulheres, Penha Camunha Martins.

A GM Ana Paula explicou o trabalho da Patrulha Guardiã Maria da Penha na defesa da vítima sob medida protetiva; a Maria Brant contou sobre o trabalho da Casa Sol no abrigamento em local sigiloso das mulheres sob ameaça de morte e o trabalho da UGADS com os agressores; a drª. Raphaela tratou da legislação; a drª. Milena abordou os tipos de violências mais frequentes, sendo a ameaça uma das formas mais disparadas; e a drª. Erika explicou o funcionamento da rede de atenção básica, a atuação do Hospital Universitário no acolhimento às vítimas e realização das profilaxias necessárias e o tratamento psicológico oferecido pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).

Veja a live de estreia: