
A Prefeitura de Jundiaí divulgou que monitora aproximadamente 100 casos de acumuladores compulsivos, de acordo com dados deste ano.
Segundo a prefeitura, eles atendem cada caso individualmente, já que o transtorno é classificado como uma doença de saúde mental. Divulgaram as informações na quarta-feira (20).
Na cidade, existe um grupo de trabalho específico para debater as políticas públicas e formatar estratégias de acolhimento às pessoas em situação de acumulação compulsiva.
Sobre o acumulo excessivo
A prefeitura detalha que o que caracteriza a situação é o acúmulo excessivo de objetos, resíduos ou animais. Também à dificuldade de organização e manutenção da higiene e salubridade do ambiente, com potencial risco à saúde individual e coletiva.
Como identificar?
Antes de tudo, para identificar os casos, realizam avaliações de riscos pessoal, ambiental e coletivo. Depois disso, a estratégia de cuidado é construída. Além disso, antes de retirar os objetos ou realizar qualquer ação, existe toda uma negociação em conjunto com o acumulador.
Por fim, após as intervenções, há continuidade de cuidado na rede de atenção, que envolve os serviços de saúde, Cras e Creas, Debea, entre outros. Porém, na maioria dos casos, é necessário realizar acompanhamentos nas UBSs ou acionar outros serviços, como o Caps.
Como denunciar?
Em caso de suspeita de acumulação, o canal de denúncia é o 156.
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