Projeto inaugura loja colaborativa para empreendedores afro-brasileiros de Jundiaí
Foto: Divulgação/Projeto Bese Saka

Com o intuito de alavancar a economia criativa na Região de Jundiaí, o projeto Bese Saka inaugurou a primeira Loja Colaborativa de produtos afro. A loja fica no Oficina 814, um bureau de negócios, especializado em potencializar, auxiliar e fomentar relacionamentos. A ação contempla inúmeros profissionais de toda área de atuação da cidade, que já desenvolvem trabalhos nos setores de moda e artesanato.

O projeto integra a cultura, arte e o capital humano, além de promover a geração de emprego, renda e desenvolvimento sustentável, pilares da economia criativa. O Bese Saka surgiu através da necessidade de divulgar e comercializar a arte de empreendedores da cultura afro.

“União entre a comunidade preta e a captação de renda são os objetivos do Bese Saka, a fim de dar visibilidade ao afroempreendedorismo da nossa região,” comenta Maiara Davilin, uma das colaboradoras do programa.

A Oficina 814 fica na Rua do Retiro, 814, na Vila Virgínia, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h.

Produtos

Com estampas afros, cercadas de cores alegres, vibrantes e várias formas geométricas, que reafirmam um forte laço com a cultura africana, servem como exemplo de persistência, empoderamento e igualdade de gênero.

Um exemplo disto são as bonecas que a terapeuta ocupacional e uma das expositoras, Kate Regina da Silva produz. “Em relação ao trabalho com bonecas, é um estímulo precoce das crianças em relação à diversidade cultural. É fato que precisamos reconstruir a nossa história na sociedade a partir dessas ações afirmativas desde a infância”, reforça.

Projeto inaugura loja colaborativa para empreendedores afro-brasileiros de Jundiaí
Foto: Divulgação/Projeto Bese Saka

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Empreendedorismo

“A iniciativa, o espaço e a divulgação são importantes para que os expositores possam aprender a cuidar do seu negócio. Aqueles que precisam de ajuda em alguma etapa relacionada ao financeiro, terão este suporte no projeto”, afirma Elisângela Alves, administradora e educadora financeira, e uma das voluntárias do Bese Saka.