A escassez de chuvas durante o inverno de 2024 em São Paulo tem agravado os riscos de queimadas, que se tornaram uma preocupação constante. Na região de Jundiaí, foram registradas 30 interrupções no fornecimento de energia causadas por queimadas somente no primeiro semestre deste ano. Esse número complementa os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que identificou 1.299 focos de incêndio no estado de São Paulo no mesmo período.
Também de acordo com a CPFL Piratininga, o número de interrupções no fornecimento de energia representa um aumento de mais de 7% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram contabilizados 28 casos. As cidades de Jundiaí e Várzea Paulista lideram esse ranking.
“As queimadas, muitas vezes provocadas de forma criminosa ou para preparar terrenos agrícolas, são impulsionadas pelos ventos e têm efeitos agravados quando atingem linhas de transmissão e redes de distribuição de energia. Isso ocorre tanto em áreas rurais quanto urbanas. Além disso, incêndios podem ser gerados a partir da queima de lixo ou pontas acesas de cigarros jogadas próximas à vegetação seca”, explica Ana Caroline Nogueira, Consultora de Relacionamento da CPFL Piratininga.
Vale ressaltar que as chamas das queimadas não precisam atingir diretamente os cabos para causar danos à rede elétrica. O calor gerado pelo fogo cria um campo ionizado ao redor da fiação, podendo resultar em curtos-circuitos e desligamentos das linhas, além de rompimentos que interrompem o fornecimento de energia.
Prevenção contra queimadas
Diante dos impactos recentes em Jundiaí e região, o grupo CPFL Energia tem intensificado a conscientização sobre o tema, com iniciativas como a campanha “Guardião da Vida”.
Notícias Relacionadas
“Temos como missão alertar as pessoas sobre a segurança com a rede elétrica e a qualidade da energia distribuída. Em períodos de seca como o atual, as queimadas afetam diretamente o meio ambiente e podem prejudicar a saúde das pessoas, além de interferir no fornecimento de energia e gerar riscos de acidentes”, afirma Raphael Campos, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia.
Para ampliar o alcance das orientações de segurança, a CPFL disponibiliza o “Guardião no Zap”, um novo canal de atendimento via WhatsApp que facilita o acesso às principais dicas sobre os riscos do convívio inadequado com o sistema elétrico.
O que fazer em caso de incêndio?
Ao identificar um foco de incêndio, a CPFL orienta a população a acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros e outras autoridades competentes. Em caso de falta de energia ou incêndio sob a rede elétrica, o contato pode ser feito pelos canais de atendimento da CPFL Piratininga: call center (0800 010 2570), site www.cpfl.com.br, App “CPFL Energia”, WhatsApp (19) 99908-8888 ou SMS 27304.
[tdj-leia-tambem]
