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Foto: Prefeitura de Jundiaí

A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), a fim de se preparar seguindo o exemplo da Covid-19, capacitou a rede e definiu a operação para o atendimento de pacientes com suspeita de Monkeypox, ou varíola dos macacos. O segundo caso no município foi confirmado recentemente a partir de um exame recebido na última terça-feira (26).

Na cidade, o atendimento para os casos suspeitos está concentrado nos Pronto Atendimento (PAs) e na Clínica da Família Novo Horizonte. Os equipamentos contam com insumos para a coleta de exames para análise laboratorial.

Após o atendimento ao paciente, a Vigilância Epidemiológica (VE) é notificada e passa a fazer o acompanhamento do paciente além de efetuar a investigação epidemiológica junto das pessoas que tiveram contato com ele.

“Mesmo não sendo uma doença de transmissão tão fácil, rapidamente instituímos os protocolos para o atendimento e passamos a realizar análises diárias do cenário, a fim de conter a proliferação da doença. A rede hospitalar está igualmente preparada, havendo necessidade. Mantendo o princípio da transparência, também informamos a população sobre os casos no município”, destaca o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera.

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A Monkeypox é transmitida quando alguém tem contato próximo com uma pessoa infectada. O vírus tem chance de entrar no corpo por contato com lesões da pele, contato próximo e íntimo e pelas mucosas. 

São considerados suspeitos pessoas de qualquer idade que apresentem início súbito de erupção cutânea aguda, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, incluindo a região genital.

Outros sintomas incluem febre, dor de cabeça, dor nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, calafrio e exaustão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou, no último sábado (23), que a doença é uma emergência de saúde pública, de caráter global.