Prefeito de Jundiaí Gustavo Martinelli acompanhado de outras autoridades de Jundiaí.
Foto: Prefeitura de Jundiaí

Com o propósito de integrar esforços e melhorar o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), Jundiaí foi palco, nos dias 31 de julho e 1º de agosto, do 3º Ciclo de Oficinas Macroregionais – Percursos Assistenciais das regiões de Jundiaí e Bragança Paulista.

O evento, realizado na Faculdade Anhanguera, reuniu prefeitos, secretários municipais, técnicos da saúde, representantes da Secretaria Estadual de Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

O objetivo foi dar continuidade ao trabalho iniciado na Pré-Oficina de Regionalização da DRS VII e construir, de forma colaborativa, fluxogramas e matrizes de atendimento para qualificar o acesso aos serviços de saúde, promovendo um sistema mais eficiente, integrado e resolutivo.

Participação de autoridades regionais

Estiveram presentes lideranças de cidades das regiões envolvidas, incluindo os prefeitos Gustavo Martinelli (Jundiaí), Débora Prado (Jarinu), Rogério Cavalin (Itupeva), Professor Rodolfo Braga (Várzea Paulista) e Edmir Chedid (Bragança Paulista). Também participaram vereadores, secretários municipais e representantes da Câmara de Jundiaí.

Discussões em dois níveis: regional e macroregional

No primeiro dia, os trabalhos focaram na análise da realidade local de cada região de saúde. Já no segundo, os debates avançaram para o nível macroregional, com a presença de comitês executivos e demais atores estratégicos da área da saúde.

O prefeito de Jundiaí e presidente da Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ), Gustavo Martinelli, reforçou a necessidade de maior apoio estadual.

“Nosso Hospital São Vicente, referência de alta complexidade, funciona acima da capacidade, recebendo casos de toda a região. Precisamos de mais leitos e apoio para avançar nas filas de cirurgia. Nesse sentido, o Hospital Regional poderia ser melhor aproveitado. A Tabela SUS Paulista é uma esperança para ampliar o atendimento e reduzir as filas, por isso pedimos o apoio do Estado para sua implementação”.

Diagnóstico conjunto e busca por soluções concretas

A gestora da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) de Jundiaí, Dra. Márcia Facci, destacou a relevância da articulação regional.

“Temos dificuldades crônicas, como a falta de leitos, a demora em cirurgias ortopédicas, leitos de longa permanência e urgência e emergência. Com essas oficinas, conseguimos reunir todos os municípios para mapear os recursos disponíveis, organizar a rede e propor soluções concretas. É um trabalho colaborativo, que fortalece toda a região e aproxima o Estado das necessidades locais”.

O Secretário Estadual da Saúde de São Paulo, Eleuses Paiva, também esteve presente e destacou a importância de alinhar a oferta de serviços à realidade local.

“É essencial conhecer a realidade de cada território e alinhar a oferta de serviços às necessidades locais. A regionalização é um processo complexo, mas é por meio dela que conseguiremos implantar redes resolutivas, com mais eficiência e melhores resultados para a população”.

Já Denilson Campos, representante da OPAS, ressaltou o papel da entidade como facilitadora do diálogo entre Estado e municípios.

“A OPAS atua como facilitadora no diálogo entre municípios e Estado. Nosso papel é contribuir para que as soluções sejam construídas coletivamente, respeitando a complexidade e especificidade de cada região”, completa o representante.

Próximos passos: continuidade nas instâncias de governança

Os resultados das oficinas servirão como base para a continuidade das ações nas Comissões Intergestores Regionais (CIR) e na Câmara Interregional — instâncias permanentes de governança do SUS que darão seguimento às estratégias e propostas debatidas durante o encontro.

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