
Uma comitiva da Bahia esteve em Jundiaí nesta quinta-feira (10) para conhecer de perto o sistema de gestão de resíduos sólidos da cidade. O programa funciona no Geresol, no Distrito Industrial, uma das referências nacionais na prática urbana sustentável.
Além disso, o secretário de Desenvolvimento e Urbanismo da Bahia, Nelson Pellegrino, e o prefeito de Barreiras, interior do estado, Zito Barbosa foram até o Paço Municipal. Lá, participaram de uma reunião com o prefeito Luiz Fernando Machado e alguns gestores pela manhã.
Logo em seguida, a comitiva foi ver de perto o trabalho na sede do Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Jundiaí. Também estiveram na reunião representantes do Consórcio Nordeste e do Instituto Movimento Cidades Inteligentes.
“Tivemos uma conversa muito positiva e fortalecemos nossa relação com o estado da Bahia, que assim como Jundiaí está comprometido com o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos”, disse Luiz Fernando. “Boas práticas, como a gestão de resíduos sólidos, devem ser compartilhadas em todo o Brasil. Apoio o princípio da regionalização, que queremos desenvolver junto às outras seis cidades da Aglomeração Urbana de Jundiaí. A racionalização desta tendência também se aplica a outras áreas da administração pública”, emendou o prefeito.
Jundiaí como referência
Nelson Pellegrino destacou a necessidade de providenciar uma política de descarte correto de resíduos sólidos na Bahia, assim como em outras partes do Brasil. “O governador quer priorizar a mudança deste quadro o quanto antes e viemos a Jundiaí para aprender com quem é referência”, disse o secretário. “Buscamos este modelo que está dando certo aqui. Temos interesse na assinatura de um protocolo de intenções para compartilhar experiências”, destacou o prefeito de Barreiras, Zito Barbosa. Luiz Fernando Machado se colocou à disposição da comitiva para viabilizar a cooperação.
Os gestores de Jundiaí presentes à reunião foram José Antônio Parimoschi (Governo e Finanças) e Adilson Rosa (Infraestrutura e Serviços Públicos), além do presidente da DAE Jundiaí, Eduardo Palhares. “O processo existente aqui é viável financeiramente. Trabalhamos para reduzir o custo da operação, combatemos o descarte irregular, rastreamos via satélite o transporte de resíduos sólidos feito através de caçambas e reutilizamos resíduos da construção civil nas obras de pavimentação de ruas, vias rurais, praças e calçadas”, disse Adilson Rosa.
“Jundiaí criou alinhamentos e cases de sucesso para quem quiser melhorar a qualidade de vida da população e o saneamento básico”, finalizou Luigi Longo, presidente do Instituto Movimento Cidades Inteligentes.