Reunião PROEMPI Jundiaí
Foto: Divulgação

A PROEMPI (Associação de Empresas e Profissionais do Setor Imobiliário de Jundiaí e Região) marcou presença na 9ª Reunião da Comissão Especial de Fiscalização e Acompanhamento das Políticas de Desenvolvimento Econômico e Revitalização da Região Central, realizada na quarta-feira (3), no Plenário da Câmara Municipal de Jundiaí.

O encontro contou com vereadores, representantes do poder público, da Associação dos Engenheiros de Jundiaí (AEJ) e da própria PROEMPI, incluindo o presidente Fernando Sampaio Rodrigues, vice-presidentes e conselheiros.

Comissão discute soluções para o centro de Jundiaí

A Comissão é composta pelos vereadores Faouaz Taha, Henrique Parra Filho e Cristiano Lopes, e tem realizado uma série de encontros com diferentes setores da sociedade. O objetivo é levantar demandas, propor soluções e acompanhar a efetividade das políticas voltadas ao centro.

“Nosso papel aqui é tentar identificar consensos e construir uma agenda de solução de curto, médio e longo prazos. Estamos buscando acelerar a fase de formulação para que isso contribua para que a prefeitura possa implementar essas ideias”, afirmou o vereador Henrique Parra Filho.

Habitação social como eixo da revitalização

Durante a reunião, Fernando Sampaio Rodrigues destacou a importância da habitação social no processo de revitalização.

“Promover espaços de habitação é fundamental para a revitalização da região central, pois, assim, vamos conseguir repovoar a região, dar vida ao comércio e serviços, aproveitar a infraestrutura já existente, trazer segurança e vitalidade urbana e integrar políticas públicas de mobilidade, cultura e meio ambiente”, ressaltou.

Mercado imobiliário como parceiro

O conselheiro Márcio Viotti, representante da PROEMPI no Conselho Municipal do Plano Diretor, apresentou dados e reflexões sobre a habitação de interesse social. Ele lembrou que a legislação municipal considera renda de até seis salários-mínimos, mas que a maioria das famílias cadastradas na Fumas está abaixo dessa faixa.

“Para moradias das Faixas 1 e 2, de menor renda familiar, o setor privado sozinho não consegue atender. É preciso subsídio governamental, terrenos disponíveis, infraestrutura e redução de impostos e juros. Sem isso, não há viabilidade”, explicou.

Viotti também destacou a necessidade de reconhecer o papel da construção civil.
“Não somos o problema, somos a solução. O setor não constrói onde não existe demanda. Atendemos ao crescimento da cidade e buscamos oferecer alternativas para que esse desenvolvimento seja sustentável e inclusivo”, completou.

Próximos passos

A última reunião da Comissão está prevista para este mês e deve consolidar todas as propostas debatidas, com encaminhamento ao Executivo municipal.

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