Jundiaiense Rita Orsi, supervisora da seleção feminina de handebol do Brasil
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Os Jogos Olímpicos de 2024, que acontecem em Paris, na França, entre os dias 26 de julho e 11 de agosto, contarão com uma presença ilustre de Jundiaí na delegação brasileira: Rita Orsi. Formada em Educação Física pela ESEF Jundiaí, Rita é a supervisora da Seleção Brasileira de Handebol Feminino, equipe campeã dos Jogos Pan-Americanos de 2023. Com uma carreira brilhante, Rita acumula quatro títulos Pan-Americanos e um título Mundial, conquistado em 2013.

Rita Orsi: uma carreira dedicada ao handebol

Rita Orsi começou sua trajetória no handebol feminino em Jundiaí em 1985 e, em 1991, fundou o Jundiaí Handebol Clube (JHC). No JHC, Rita desempenhou o papel de técnica da equipe adulta e coordenadora dos programas, tendo comandado as equipes da cidade em mais de 3 mil partidas. Sua carreira na seleção brasileira iniciou em 2005, e desde então, ela tem sido uma figura constante na equipe, participando das Olimpíadas de Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016, além de ter participado dos Jogos Olímpicos da Juventude em Moscou, em 1998.

Desafios em Paris

A seleção brasileira feminina de handebol fez sua estreia nos Jogos Olímpicos de Paris nesta quinta, dia 25, contra a Espanha, um dia antes da cerimônia de abertura oficial. A equipe, comandada pelo técnico Cristiano Rocha, teve uma grande atuação e venceu as adversárias por 28 a 24. Com um desempenho dominante tanto no ataque quanto na defesa, as brasileiras começaram a competição com o pé direito, mostrando que estão prontas para lutar por uma vaga nas quartas de final.

Recentemente, a equipe também mostrou excelente desempenho em amistosos preparatórios. Em Liubliana, venceram a Eslovênia por 29 a 23, com destaque para as jogadoras Patricia Matieli e Bruna de Paula, que marcaram cinco gols cada. Em partida contra a Alemanha, as brasileiras também saíram vitoriosas, pelo placar de 36 a 31.

Expectativas

Para Rita Orsi, cada Olimpíada tem seu valor especial e a expectativa para os Jogos de Paris é alta. Ela destaca que será um torneio muito forte, mas que a seleção brasileira não é mais uma mera participante e que o Brasil está preparado para deixar sua marca. “Estamos aqui para deixar nosso legado e entrar na história. Faremos o nosso melhor”, promete.