Inaugurada em 22 de abril de 1948, a Rodovia Anhanguera (SP-330) celebrou 77 anos nesta segunda-feira como um dos maiores símbolos de integração entre a capital paulista e o interior do estado.
Pioneira em diversos aspectos da engenharia rodoviária nacional, a via foi a primeira rodovia pavimentada e duplicada do Brasil — um marco que reforça sua importância histórica e funcional para a mobilidade no estado.
O trecho entre São Paulo e Jundiaí, administrado atualmente pela CCR AutoBAn, foi o primeiro a receber pavimentação. A trajetória da Anhanguera, no entanto, remonta ao século XVIII, quando servia como caminho para tropeiros transportarem mercadorias agrícolas entre Campinas e a capital.
Modernização contínua impulsiona mobilidade
Desde 1998, a CCR AutoBAn é responsável pela gestão de 148 quilômetros da Anhanguera, no trecho que vai de São Paulo a Cordeirópolis. Neste período, os investimentos somam R$ 9,012 bilhões (valores atualizados até abril de 2025), refletindo um contínuo compromisso com a segurança, fluidez e modernização da rodovia.
Entre as melhorias realizadas, destacam-se:
- Construção de 17 novos viadutos e pontes
- Implantação de 14 km de pistas marginais
- Adição de 8 km de faixas adicionais
- Novas passarelas para pedestres
- Pontos de parada para ônibus
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A rodovia é percorrida diariamente por mais de 433 mil motoristas, consolidando-se como uma das mais movimentadas do estado.
R$ 1 bilhão para pavimentação total do Sistema Anhanguera-Bandeirantes
Entre os projetos de maior impacto atualmente em execução está a pavimentação integral do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, com aporte de R$ 1 bilhão. A obra visa modernizar toda a extensão da via, melhorando a experiência dos usuários e ampliando a durabilidade da infraestrutura.
Essa modernização integra o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, que tem transformado o cenário das rodovias paulistas ao longo das últimas décadas.
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