Romaria Diocesana Feminina
Foto: Janaína Cardoso

A Romaria Diocesana Feminina de Jundiaí nasceu do encontro entre fé, tradição centenária e o desejo de dar visibilidade às mulheres — especificamente às amazonas — nas romarias a cavalo. A inspiração surgiu em Jundiaí (SP), onde há mais de 100 anos ocorrem romarias até o Santuário do Senhor Bom Jesus de Pirapora, normalmente com forte predominância masculina.

Foi diante desse cenário que Patrícia Honório, mulher de fé e apaixonada por cavalos, idealizou uma romaria exclusivamente feminina. Com o apoio de Thaís Fávaro e Maria Geni da Silva, formou um grupo que refletisse o espírito da mulher na fé e na tradição rural. Assim nasceu a Romaria Diocesana Feminina de Jundiaí, oficializada com uma associação composta por dez integrantes e três conselheiras fiscais.

A primeira edição ocorreu em 08 e 09 de junho de 2024 e marcou o início de uma nova fase para as romarias da região: com voz, espaço e liderança feminina. Neste ano, a Missa de Envio será neste domingo (01), às 8h, na paróquia Senhor Bom Jesus no Caxambu.

Romaria Diocesana Feminina
Foto: Janaína Cardoso

Expectativa de público cresce para edição 2025

A segunda edição da romaria já tem data marcada: 07 e 08 de junho de 2025. A expectativa é de um crescimento expressivo, com aproximadamente 250 romeiras confirmadas. Grupos de amazonas de cidades como Vinhedo, Salto, Itatiba, Campinas, Louveira, Franco da Rocha, Itupeva, Mairiporã, Várzea Paulista, Valinhos, Santo Amaro e, claro, Jundiaí, já confirmaram presença.

Programação religiosa reforça espiritualidade

A Romaria Diocesana Feminina não é apenas uma cavalgada, mas uma experiência de fé vivida ao longo do ano. Nove meses antes do evento, as participantes se reúnem mensalmente para uma novena preparatória na Paróquia Senhor Bom Jesus, no bairro Caxambu, em Jundiaí.

Durante a romaria, a programação inclui:

  • Bênção dos animais e das romeiras antes da saída;
  • Paradas para oração e reflexão ao longo do percurso;
  • Bênção final na chegada ao Santuário;
  • Celebração da Santa Missa em Pirapora;
  • Intenções especiais, promessas e agradecimentos pessoais.
Voluntários
Foto: Divulgação

Segurança e logística: desafios e soluções

Organizar uma romaria com 250 mulheres montadas exige planejamento cuidadoso. Por isso, a associação atua com um ano de antecedência, organizando eventos beneficentes, promovendo ações sociais e buscando parcerias com órgãos públicos.

Para garantir segurança e bem-estar, a romaria conta com:

  • Acompanhamento de equipes de apoio e monitoramento;
  • Paradas estratégicas e suporte da Polícia Militar e Guarda Municipal;
  • Disponibilização de água, banheiros e primeiros socorros;
  • Apoio veterinário voluntário e infraestrutura para os animais.

A fé também se manifesta em ações de solidariedade. Em parceria com o Fundo Social de Solidariedade de Jundiaí, o grupo promove iniciativas de apoio à comunidade local, reforçando o espírito de serviço.

Igreja Bom Jesus da Pirapora
Foto: Divulgação

Como participar da romaria?

A participação na Romaria Diocesana Feminina de Jundiaí é livre de custos e não exige inscrição formal. A única taxa simbólica refere-se ao distintivo da romaria, usado para identificação e apoio à organização.

Interessadas podem entrar em contato pelas redes sociais:

Importância para a comunidade católica

A Romaria Diocesana Feminina representa um marco para a fé católica na região, ao promover o protagonismo feminino em uma tradição secular. Com aprovação e bênção do Bispo Diocesano, Dom Arnaldo Carvalheiro Neto, a iniciativa reforça a devoção ao Senhor Bom Jesus de Pirapora e a identidade religiosa da comunidade.

Além de revitalizar a fé, a romaria fortalece laços entre cidades vizinhas, preserva a cultura rural e inspira novas gerações a seguirem o caminho da espiritualidade e da tradição.

Romaria Diocesana Feminina
Foto: Divulgação

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