
As atrizes Alice Possani e Erika Cunha, do Grupo Matula Teatro, encenam, nesta quarta-feira (02) a peça “Como se Fosse”, no domingo (06), é a vez de Laerte Késsimos apresentar o monólogo “Ser José Leonilson”. Os espetáculos fazem parte da programação Teatro #EmCasaComSesc, já no ar há um ano. As apresentações acontecem às quartas-feiras e aos domingos, sempre às 19h, no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo.
Parte das transmissões do #EmCasaComSesc voltou a ser realizada diretamente das unidades do Sesc na capital paulista desde o dia 18 de maio, mas ainda sem presença do público no local e seguindo todos os protocolos de segurança de prevenção à Covid-19. Além disso, as apresentações também seguem sendo transmitidas da casa ou do estúdio de trabalho dos artistas. Tudo em conformidade com as medidas estipuladas pelo Plano São Paulo.
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O Grupo Matula Teatro irá apresentar o espetáculo “Como se Fosse”, direto do Sesc Jundiaí, que faz sua estreia no Sesc Ao Vivo. Com texto de Gracia Morales e direção de Verônica Fabrini, a montagem – criada a partir do texto “Como se Fuera Essa Noche”, da dramaturga espanhola Gracia Morales – fala de duas mulheres, separadas temporal e espacialmente por 18 anos. Uma delas conversa com a filha, menina que brinca entre as costuras da mãe. A outra está à espera de alguém e, enquanto isso, ensaia com um gravador as palavras que serão ditas. Aos poucos, dos silêncios emerge uma história de violência como muitas outras, alternando divergência e carinho, palavras rudes e atos de amor. A trilha sonora original é tocada ao vivo pelo músico Dudu Ferraz. Com Alice Possani e Erika Cunha. Após a apresentação, os artistas participam de um bate-papo e respondem perguntas do público enviadas pelo chat do Youtube. Classificação indicativa: 16 anos.
Diretamente de São Paulo, o ator Laerte Késsimos encena o monólogo “Ser José Leonilson”. Idealizado por Laerte, com dramaturgia de Leonardo Moreira e direção de Aura Cunha, o espetáculo é uma costura poética entre a vida e obra do artista plástico José Leonilson (1957-1993) e a biografia de Késsimos. Elaborado a partir de depoimentos (biográficos e artísticos) de Leonilson e de registros sonoros feitos pelo próprio ator durante o processo de criação e pesquisa, o tecido que é alinhavado diante do público une as inquietações dos dois artistas: a feitura artística como um autorretrato; a casa de infância como um ambiente de domesticação; a sexualidade como campo de batalha; as pontes amorosas como uma travessia e a doença como uma reconciliação com nossa finitude. Assim, aproximando-se de forma direta da obra de Leonilson, o processo de investigação do ator é a própria obra. Um bordado em que frente e verso são compartilhados publicamente – suas amarras, cortes, sobras de linha, correções, imperfeições, pontos e nós. Classificação indicativa: 14 anos.