Dezenove de setembro é o Dia Nacional do Teatro, uma forma de homenagear todos os artistas brasileiros. No Brasil, o teatro surgiu no século XVI e tinha como objetivo espalhar a crença religiosa, mas com o passar do tempo, em XIX, começaram aparecer os primeiros grupos teatrais nacionais do gênero cômico até chegar na variedade que encontramos hoje. 

E para celebrar esta data, o Tribuna de Jundiaí bateu um papo com o ator jundiaiense, Giovanni Joaquim, que faz parte da Cia à Dois, Cia dos Patos e do Núcleo Preto de Artes Afro-diaspóricas e atua há seis anos. 

Giovanni que começou o teatro por um propósito explica o “quão forte é a palavra teatro”. “Ela atravessa a outra pessoa e, a partir desse momento, dessa troca, eu decidi que queria ser ator. Para me questionar e fazer o outro se questionar através de uma cena, uma palavra, uma ação, da arte”, completa. 

E nesses seis anos de atuação, Giovanni conta que já passou por contação de histórias, leitura encenada, séries e webséries, curta-metragem e média-metragem, mas entre tantos personagens e vozes, um que te marcou em especial foi “O Carcaceiro”, da peça ‘Gente Aprendendo a Ser Livre’, da Cia Nascem. 

“Foi intenso todo o processo, desde a pesquisa de corpo e voz até o desenvolvimento final. Foi o meu favorito”, conta com orgulho. 

Trajetória no teatro com obras para todos

Atualmente, Giovanni faz parte do Núcleo Preto de Artes Afro-diaspóricas e leva para o palco histórias de pessoas pretas para mostrar o valor delas, abordando questões como racismo e opressão, que trazem sofrimento até os dias atuais.  

Ele também faz parte da Cia à Dois, onde conta a história de ‘O Trovador e o Rei’, peça voltada para o público infantil com rima e melodia do início ao fim. 

E além dessas, ele está em cartaz com a peça ‘Tem Vespas na Colmeia’, da Cia dos Patos. É uma peça infantil para toda a família que ocorre hoje (19), às 19h30, na Sala Glória Rocha, em Jundiaí. O projeto é uma iniciativa contemplada pela Lei Paulo Gustavo. 

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