Crianças em trilha na Serra do Japi.
Trilha na Serra do Japi ensina crianças sobre natureza e preservação ambiental (Foto: Prefeitura de Jundiaí)

Na manhã gelada da última quarta-feira (25), crianças da turma de Ginástica Artística enfrentaram a sensação térmica de 7°C para viver uma experiência especial. Elas deixaram o tablado do Complexo Esportivo Francisco Dal Santo, na Vila Rami, e seguiram para a Serra do Japi.

A atividade começou no Centro de Referência em Educação Ambiental (Cream). As estudantes fizeram alongamento e aquecimento antes de subir a trilha acompanhadas por pais e responsáveis.

Esporte, educação e aventura juntos em trilha na Serra do Japi

A atividade faz parte do programa ‘Escola da Gente‘ e do projeto ‘Time Jundiaí Visita‘. A iniciativa une as Unidades de Gestão de Educação (UGE) e de Esporte e Lazer (UGEL) para incentivar o interesse pelo esporte na cidade.

As pequenas aventureiras foram guiadas pela educadora esportiva Marília Formis. Elas também tiveram apoio das professoras do Núcleo de Sustentabilidade da UGE.

Caipora e a missão de proteger a floresta

Durante a trilha, as crianças receberam um desafio lúdico: ajudar a caipora, figura do folclore brasileiro, a proteger a Serra do Japi.

Elas aprenderam a importância de combater a exploração ilegal. Descobriram como os líquens indicam a qualidade do ar. Fizeram exercícios de descrição da paisagem e identificaram espécies como palmeira juçara, samambaiaçu, cedro, figueira e embaúba.

Também conheceram hábitos de animais como esquilos, onças, formigas, vespas polinizadoras, cupins e bichos-preguiça.

Oficina de Ateliê da Floresta ensina respeito à natureza

Na volta, as crianças coletaram elementos naturais que já estavam soltos na trilha. Esses materiais foram usados na oficina de Ateliê da Floresta.

Maria Luísa Nubiato, de sete anos, compartilhou o que aprendeu. “Aprendi que não podemos arrancar nem cortar as plantas, porque isso deixa a floresta e os animais tristes. Também aprendi que Japi, o nome da serra, significa castelo de águas, porque o solo aqui favorece que tenham muitas nascentes aqui”, disse a estudante, acompanhada do pai, o professor de Arte Gabriel.

Malu, acompanhada do pai Gabriel, escolheu uma folha de embaúba para criar no Ateliê da Floresta (Foto: Prefeitura de Jundiaí)

Empreendedores locais participam do evento

Na base do Cream, o evento terminou com barracas de empreendedores locais. Artesãos independentes, artistas do Galpão Criativo e a paróquia São Pedro Apóstolo ofereceram produtos variados.

Galpão Criativo foi uma das atrações do passeio (Foto: Prefeitura de Jundiaí)

Entre os itens, havia peças de costura criativa, cosméticos naturais, crochê, plantas, pães, biscoitos, pastéis, sucos, mel e chocolates artesanais.

Cream integra educação, esporte e saúde

A supervisora do Núcleo de Sustentabilidade da UGE, Marina Formis, explicou a importância da ação.

“Enquanto centro de referência de Educação Ambiental, o Cream só faz sentido se fizer um trabalho de articulação. E o tema ambiental também é algo articulador, para pautas que envolvam Educação, Esporte e Saúde, por exemplo. Por isso esta articulação entre os temas e a comunidade local”, comentou.

Em parceria com a UBS da Vila Maringá, o Cream também recebe semanalmente a equipe do ‘Consultório Avançado de Saúde‘. O serviço oferece atendimento básico e vacinação, aproximando o cuidado de moradores dos bairros Paiol Velho, Santa Clara e região.

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