A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde de Jundiaí celebra a redução de 58% nos casos de tuberculose no município em 2024. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, até junho deste ano, foram registrados 71 casos da doença, contra 170 no mesmo período de 2023.

Esse resultado positivo é atribuído, em parte, à Campanha de Intensificação de Busca Ativa, realizada entre os dias 15 e 30 de abril. Durante a ação, 364 pessoas foram investigadas e 12 novos casos de tuberculose foram identificados.

“O exame de escarro é simples, rápido e fica pronto em apenas três dias”, explica a enfermeira Jacqueline Zamboti, coordenadora do programa de tuberculose em Jundiaí. “Através da Busca Ativa, conseguimos identificar precocemente os casos da doença, evitando a transmissão e facilitando o controle da tuberculose. Além disso, aproveitamos para orientar a população sobre a doença e seus sintomas”, complementa.

Diagnóstico e tratamento da tuberculose

O diagnóstico da doença pode ser feito em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Novas UBSs e Clínicas da Família do município. Após o diagnóstico, o paciente inicia o tratamento, que é dividido em duas fases:

• Fase intensiva: dura 60 dias e o paciente recebe quatro medicamentos.
• Fase de manutenção: dura quatro meses ou mais, dependendo da presença de outras doenças e da localização do diagnóstico. Nesta fase, o paciente recebe dois medicamentos.

Sintomas da tuberculose

• Tosse seca por mais de três semanas
• Expectoração com sangue
• Febre
• Cansaço
• Perda de peso
• Suor noturno

Prevenção da tuberculose

• Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar
• Ventile ambientes regularmente
• Evite contato próximo com pessoas que estejam tossindo
• Faça o exame se apresentar os sintomas

A tuberculose é uma doença de transmissão aérea, ou seja, ocorre a partir da inalação de aerossóis. Ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir, pessoas com a doença ativa lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos, sendo denominadas de bacilíferas.

A Prefeitura de Jundiaí reforça a importância do diagnóstico e tratamento precoce. Quanto mais cedo a doença for identificada, maior a chance de cura e menor o risco de transmissão.