transplante são vicente

O trabalho do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, em Jundiaí, é referência em vários aspectos e situações. Uma delas diz respeito à captação de órgãos para transplante. Além do InCor (Instituto do Coração), que já havia se manifestado a respeito da excelência do hospital jundiaiense, agora o elogio e a gratidão vieram do Hospital de Clínicas da Unicamp.

Assinada pelo médico Luiz Antônio da Costa Sardinha, coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPO) e Tecidos do HC da universidade campineira, a carta destaca a atuação de todos os integrantes da Comissão Intra-Hospitalar de Transplantes (CIHT) do São Vicente no caso relacionado à captação de órgãos de um jovem de 19 anos.

“Agradecemos a equipe de profissionais da semi neuro envolvida na doação de órgãos do paciente. Ressaltamos que sua disposição e profissionalismo possibilitaram a efetivação desta jornada”, diz um trecho do documento.

Durante a captação, outro médico especialista, Ronaldo Honorato, da equipe do InCor de São Paulo, já tinha sinalizado a admiração e respeito pelo serviço realizado. “O São Vicente é um polo de entendimento da questão de doação, a CIHT facilita muito o nosso trabalho. A equipe é habituada com todo o processo, desde a abordagem da família até o transcorrer cirúrgico, isso permite que tenhamos bons órgãos para serem transplantados”, declara o especialista.

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Em casos de doação de órgãos, o HSV realiza todo o processo junto à família, acompanhamento, acionamento dos serviços necessários e, principalmente, suporte psicológico. Há também de se fazer um preparo especial no paciente doador. Dentre esses processos, teste covid-19, manutenção do funcionamento dos órgãos para que não se perca o tempo de isquemia e demais medidas necessárias para garantir ou não o sucesso da captação e transplante.

Para que cada órgão seja retirado, mantendo a integridade e funcionamento, equipes especiais são acionadas. A retirada obedece prioridades, sendo removidos inicialmente os órgãos com menor tempo de isquemia. Em geral os primeiros são coração e pulmões. A captação é muito importante e o processo é tido como bem-sucedido, quando o órgão passa a funcionar de forma efetiva no paciente que aguardava pelo transplante na fila do Ministério da Saúde.