Foto: Prefeitura de Jundiaí
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A luta contra a dengue segue em Jundiaí com medidas de enfrentamento e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor também da zika e da chikungunya. A Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) reforça o alerta sobre a importância da adoção permanente de medidas preventivas, já que os pratos de vasos e plantas aquáticas continuam sendo os principais criadouros do mosquito.

“As plantas trazem beleza aos ambientes, mas é indispensável que a população fique atenta para não ter um criadouro do Aedes em casa”, alerta a gerente da VISAM, biomédica Ana Lúcia de Castro Silva. “Em todas as vistorias, ainda encontramos vasos com água parada; espécies de plantas como bromélias, acumulando água entre as folhas; e larvas em recipientes de plantas aquáticas. É fundamental lembrar que, se o mosquito não nasce, portanto não temos a dengue, que é uma doença grave e que pode levar ao óbito.”

Recomendações para eliminar criadouros

  • Retire os pratos dos vasos: essa é uma medida simples e eficaz para evitar o acúmulo de água parada, um dos principais atrativos para o mosquito.
  • Evite plantas aquáticas: substitua-as por opções que não necessitem de água para se desenvolver.
  • Bromelias: remova a água acumulada entre as folhas dessas plantas com frequência.

“Mesmo durante as temperaturas mais amenas, devemos permanecer vigilantes e eliminar qualquer objeto que possa servir de criadouro para o Aedes“, reforça Ana Lúcia. “O cenário ainda é preocupante e, por mais que as autoridades estejam agindo, se cada um não fizer sua parte, os casos continuarão a aumentar. Assim, a prevenção é a nossa principal arma contra essa doença.”

Dados da dengue em Jundiaí

Até o momento, Jundiaí registra 20.367 casos de dengue, sendo 19.819 autóctones, 180 importados e 368 em investigação. Infelizmente, a doença já causou 9 óbitos na cidade.

Quanto às regiões mais afetadas estão: Tamoio (1.361 casos), Jardim Santa Gertrudes (1.172), Jardim do Lago (1.071), Ivoturucaia (993), Vila Rami (716) e Agapeama (707).

Jundiaí permanece em situação de emergência e monitora a situação diariamente na Sala de Situação da Saúde, criada em dezembro.

O Boletim de Arboviroses está disponível neste link para consulta da população.