
A Prefeitura de Jundiaí lançou uma programação ampla e intersetorial para os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, campanha global que incentiva governos e sociedade civil a promover ações de conscientização, prevenção e enfrentamento às violências de gênero.
As atividades, que incluem rodas de conversa, oficinas, palestras, formações e ações comunitárias, acontecem em diversos equipamentos públicos espalhados pela cidade. A participação das secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social, Esporte, Cultura, Segurança Pública e Direitos Humanos fortalece a proposta de integrar políticas e ampliar o alcance das ações.
Enfrentamento integrado e fortalecimento da rede de proteção
Para a assessora de Políticas para as Mulheres, Maria Aparecida Carlos, o alinhamento entre diferentes áreas da administração pública evidencia o compromisso de Jundiaí com a equidade de gênero e o combate às violências que atingem as mulheres.
“Os 16 Dias de Ativismo são uma oportunidade de sensibilizar a população e fortalecer o trabalho conjunto entre o poder público e a sociedade. Quando todas as áreas do governo se unem, conseguimos atuar de forma mais efetiva na prevenção e no acolhimento, promovendo políticas que garantam dignidade e segurança para todas as mulheres”, destacou Maria Aparecida.
A diretora do Núcleo de Articulação de Direitos Humanos, Kelsilene França Ribeiro, reforça que a campanha conecta ações locais a uma luta global que busca transformar realidades.
“A mobilização é um chamado à ação. Falar sobre violência contra a mulher é essencial para desconstruir padrões culturais, garantir direitos e ampliar o acesso à informação. Em Jundiaí, essa mobilização se traduz em políticas públicas concretas e em uma rede de apoio fortalecida, que acolhe e orienta as mulheres em situação de vulnerabilidade”, afirmou Kelsilene.
A importância dos 16 Dias de Ativismo
Criada em 1991, a campanha internacional tem início em 25 de novembro, Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres, e se estende até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
No Brasil, as ações geralmente começam em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, ampliando a discussão sobre as interseccionalidades, especialmente as violências que atingem de forma mais intensa mulheres negras.
A iniciativa busca conscientizar a população sobre todos os tipos de violência (física, psicológica, sexual, patrimonial e moral) e fortalecer políticas públicas e redes de proteção que assegurem o direito de todas as mulheres a uma vida livre de violências.