A Prefeitura de Várzea Paulista divulgou um novo balanço da dengue no município e, embora os números estejam em queda, o alerta permanece: a luta contra o Aedes aegypti não pode parar.
Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, até o dia 30 de julho, foram contabilizados 2.384 casos suspeitos, com 1.282 confirmações, sendo 1.063 autóctones, ou seja, contraídos dentro da cidade.
O pico da doença ocorreu entre os períodos de 10 a 16 de março e 28 de abril a 4 de maio de 2025, segundo o diagrama de controle da Saúde Municipal. A partir dessas datas, a redução dos casos passou a ser observada, graças à intensificação das ações de prevenção e ao apoio da população.
População tem papel fundamental no combate à dengue
A Unidade Gestora de Saúde segue reforçando a importância da participação ativa dos moradores. Mais de 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti são encontrados dentro das casas, principalmente em recipientes com água parada.
Agentes de saúde continuam realizando visitas domiciliares para orientar os moradores e inspecionar quintais. A colaboração é essencial:
“Conseguimos reduzir os índices graças ao trabalho dos agentes de saúde e à colaboração dos moradores. No entanto, o combate ao mosquito é um desafio contínuo”, afirma Maria Aparecida Malta, gestora da Unidade de Saúde.
“Precisamos que cada família continue verificando seus quintais e eliminando possíveis criadouros, porque o vírus ainda circula”.
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Bairros com maior índice de positividade
Algumas regiões continuam apresentando maior concentração de casos. Veja os bairros com maiores índices de positividade:
- Vila Popular – 20,6%
- Cidade Nova II – 12%
- Jardim Bertioga – 9,6%
- Vila Marajó – 8,9%
Cuidados simples que previnem a dengue
A prevenção ainda é a principal arma contra a dengue, a Zika e a Chikungunya. Confira as recomendações da Saúde:
- Tampe bem as caixas d’água;
- Elimine água parada de vasos, pneus e garrafas;
- Limpe calhas e ralos com frequência;
- Descarte corretamente objetos que possam acumular água.
Fique atento aos sintomas
Em caso de febre alta, dores no corpo, manchas vermelhas ou dor atrás dos olhos, procure atendimento médico. Sinais de alerta, como sangramentos, vômitos persistentes ou dor abdominal intensa, exigem busca imediata por uma unidade de saúde.
União entre poder público e população é essencial
A Secretaria de Saúde reforça que o controle da dengue depende do esforço conjunto de todos. O apoio da população, aliado ao trabalho contínuo dos agentes de saúde, é indispensável para evitar novos surtos.
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