
Felipe Gustavo Passarin, de 30 anos, está desempregado há seis anos e, em um momento de desespero, decidiu montar um cartaz e ir pedir emprego pelas ruas. “Mando currículo, não consigo nada. São seis anos. É desesperador”, afirma o morador de Várzea Paulista ao Tribuna de Jundiaí.
Ele, que morava em Campo Limpo Paulista até um mês atrás, se mudou para Várzea Paulista para conseguir mais facilmente um emprego. Junto com essa mudança, decidiu montar o cartaz onde pede por uma oportunidade de trabalho.
Ontem (21), Felipe estava segurando o pedido por uma oportunidade na Avenida Fernão Dias Paes Leme, em Várzea Paulista. Ele já ficou posicionado também por volta de cinco vezes em Jundiaí, na avenida Jundiaí.
No entanto, ele diz que até agora nada. “Ainda ninguém entrou em contato comigo. Às vezes até penso que o pessoal passa na rua e faz vista grossa. Mas vou continuar tentando”, diz.
Felipe tem um filho de dois anos e mora com sua esposa, que é registrada mas recebe pouco mais que um salário mínimo. “Então fica complicado porque nós pagamos aluguel, temos gastos com fraldas, leite, além das contas da casa… Eu só queria poder trabalhar, poder dar o melhor para o meu filho, dar o que ele precisa”, desabafa.
Em seu cartaz, Felipe pede para que encarregados de empresas lhe indiquem e que empresários lhe deem uma oportunidade. Logo acima, em destaque, os dizeres: “Preciso de emprego. URGENTE!”.
Para ele, é melhor pedir emprego assim do que pedir dinheiro. “Eu escrevi claramente que preciso de um emprego. Não quero dinheiro dos outros, quero trabalhar”, continua.
Com experiência como auxiliar de logística, auxiliar de produção e repositor de supermercado, ele busca oportunidades nessas áreas. O contato de Felipe é (11) 97088-7307.