
Nessa quarta-feira (1º), a Instituição Social Saúde Resgate à Vida (ISSRV), responsável pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Várzea Paulista, participou de uma audiência de conciliação para resolver o problema de uma ação trabalhista que a condenou, resultando em uma dívida precatória que bloqueou suas contas.
No entanto, a instituição não aceitou os termos, assim, o processo continuará. Assim, a instituição não pode receber pagamentos de nenhum de seus contratos de administração hospitalar. A medida vale para unidades em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro.
A ISSRV administra a UPA de Várzea Paulista desde dezembro de 2019. De acordo com a Prefeitura, a instituição recebe cerca de R$ 1,4 milhão por mês para prestar serviços de atendimento de urgência e emergência. Além disso, também gere a UCC, criada pela Prefeitura no início da pandemia.
Com a continuação do processo e o bloqueio dos pagamentos, os cerca de 15 médicos que atendem a UPA e a UCC (Unidade de Combate ao Coronavírus) de Várzea Paulista não receberão seus salários. Agora, os médicos ameaçam paralisar os atendimentos até a realização dos pagamentos. A decisão também impacta os prestadores de serviços e fornecedores.
A Prefeitura de Várzea Paulista afirmou que está tomando todas as providências para evitar que a população fique sem atendimento nas unidades.
“Já conversamos com a diretoria da ISSRV que nos disse que os pagamentos dos médicos serão efetuados até terça-feira (7), mas de qualquer forma estamos providenciando medidas que possam garantir que a população não fique sem atendimento”, explicou o Gestor Municipal de Saúde da cidade, André Oliveira.
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