Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Em 2021, o Brasil registrou um crescimento de 4,6% no PIB, no entanto, o país ainda caiu do 12º para o 13º lugar no ranking de maiores economias do mundo. Os dados são do levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating.

Esse ranking compara o PIB dos países em valores correntes, em dólares. De acordo com o levantamento, a Austrália ultrapassou o Brasil em 2021. De acordo com o levantamento, no ano passado o Brasil teve um PIB nominal de US$ 1,608 trilhão; já o da Austrália ficou em US$ 1,614 trilhão.

Além disso, em 2020, a economia brasileira já tinha sido rebaixada pelo Canadá, Coreia e Rússia. Dessa forma, o país saiu do top 10 das maiores economias mundiais.

Uma posição abaixo

Segundo especialistas, a perda de posição para a Austrália é explicada não só pelo resultado do PIB dos países em 2021, mas também pelo câmbio, devido à forte desvalorização do real frente ao dólar no ano passado.

Na pior marca, em 2021 o dólar chegou a bater R$ 5,79 em março, e encerrou o ano cotado a R$ 5,57, com uma alta acumulada alta de 7,47% em relação ao real.

Histórico

O ranking da Austin Rating faz o comparativo das maiores economias do mundo desde 1994. No pior momento do país, em 2003, o Brasil ficou na 14ª posição. Em 2019, o Brasil ficou na 9ª posição do ranking e, em 2020, caiu para a 12ª. Já entre 2010 e 2014, o Brasil se manteve na 7ª posição.

Mais uma vez, o primeiro lugar do ranking é dos Estados Unidos, com US$ 22,8 trilhões. A China se consolidou como a segunda maior economia, com US$ 17,5 trilhões, seguida pelo Japão, com US$ 4,9 trilhões.

Segundo comparativo feito pela Austin, o desempenho do PIB brasileiro em 2021 ocupa o 21º lugar dentro de um ranking com 34 países, abaixo da média de 5,7% e dos avanços registrados por países como EUA (5,7%), China (8,1%) e México (4,8%).

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Histórico da posição do Brasil

  • 1994: 9º
  • 1995: 7º
  • 1996: 8º
  • 1997: 8º
  • 1998: 8º
  • 1999: 11º
  • 2000: 10º
  • 2001: 11º
  • 2002: 13º
  • 2003: 14º
  • 2004: 13º
  • 2005: 11º
  • 2006: 10º
  • 2007: 10º
  • 2008: 9º
  • 2009: 8º
  • 2010: 7º
  • 2011: 7º
  • 2012: 7º
  • 2013: 7º
  • 2014: 7º
  • 2015: 9º
  • 2016: 9º
  • 2017: 8º
  • 2018: 9º
  • 2019: 9º
  • 2020: 12º