
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou hoje um novo reajuste nos valores das bandeiras tarifárias. A maior alta será de 63,7%, no valor da bandeira de patamar vermelho 1.
O patamar vermelho 2 aumentará 3,2%. Já a bandeira amarela vai subir 59,5%, enquanto a verde seguirá sem cobrança. Os valores entram em vigor em 1º de julho, e valem até meados de 2023.
As bandeiras tarifárias são uma cobrança de taxa extra, adicionadas às contas de luz, indicando aumento no custo de produção de energia no país.
Sobre as bandeiras:
- Verde: sem cobrança adicional;
- Amarela: de R$ 1,874 para R$ 2,989 por megawatt-hora (MWh) no mês – (+ 59,5%);
- Vermelha patamar 1: de R$ 3,971 para R$ 6,500 por megawatt-hora (MWh) no mês – (+ 63,7%);
- Bandeira vermelha patamar 2: de R$ 9,492 para R$ 9,795 por megawatt-hora (MWh) no mês- (+3,2%).
Os valores aprovados foram maiores do que os colocados em consulta pública. Segundo os aumentos propostos, a bandeira amarela teria um adicional de 56% na taxa, a vermelha 1 de 57%, e a vermelha 2 foi estimada com redução de 2% na ocasião.
A consulta ficou aberta entre 14 de abril e 4 de maio. Segundo a Aneel, a mudança se deu devido a acréscimos nos valores de cálculo.
Desde 16 de abril está em vigor no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Com isso, não há valor adicional cobrado nas contas atualmente.
De acordo com a Aneel, é possível que o cenário permaneça esse até dezembro deste ano, já que houve recuperação dos reservatórios.
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