Homem apertando a mão de um médico
Foto: Envato Elements

Um dos efeitos da pandemia do novo coronavírus foi a busca por serviços de seguros. Existem muitas casos de pessoas que perderam familiares e negócios durante a crise de saúde, e ficaram desassistidas financeiramente. No entanto, o movimento já se mostrava tendência há mais tempo. Em 2019, o mercado de seguros de vida cresceu 5,1% na América Latina e no Brasil não é diferente.

Recentemente, o Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros reportou crescimento de até 100% nos contatos de potenciais clientes com corretoras virtuais. Segundo a instituição, até mesmo a busca por “seguro de vida” no Google aumentou cerca de 20% nas últimas semanas.

Mesmo diante de um cenário de pandemia durante boa parte do 1º semestre, a MAPFRE, uma das maiores companhias de prestação de serviços nos mercados segurador do mundo, registrou crescimento em algumas de suas linhas de negócio em Jundiaí em comparação ao mesmo período de 2019. Os destaques ficaram por conta dos seguros de pessoas (+62%), dos agronegócios (+51%), massificados (+31%) e para empresas (+24%), além dos produtos financeiros (+20%).

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Para Ricardo Souza, diretor da MAPFRE para a região, os seguros e seus produtos financeiros derivados se mostraram um instrumento ainda mais eficaz na manutenção do padrão de vida das famílias da região, na proteção de bens e melhoria das condições financeiras.

“Muitas pessoas tiveram suas rendas impactadas pela crise do novo coronavírus, seja devido à queda no movimento em seus empreendimentos ou até mesmo ao desemprego. Porém, numa fase de crise sanitária global, muitas delas passaram a ter um novo olhar sobre os seguros e seus produtos derivados, pois compreenderam que eles proporcionam a manutenção do patrimônio e proteção a uma série de adversidades”, comenta o executivo.

Retomada Econômica

A empresa iniciou a retomada de suas atividades presenciais de forma gradual a partir do dia 1º de junho, sendo com o primeiro grupo formado por executivos da alta gestão. Todavia, a companhia já registrou números ainda mais positivos em Jundiaí somente no mês de julho. Foram 155% em Aeronáutico, 71.84% em seguro Empresas e 85% em Vida PME registraram aumento na contratação dos produtos.

De acordo com Souza, por enquanto, as quedas nas taxas de juros têm sido um incentivo adicional na comercialização de seguros. O Banco Central continua com sua política monetária acomodatícia para estimular a economia, aproveitando as baixas expectativas de inflação. As quedas nas taxas de juros são tentativas de atenuar o efeito negativo da contração do PIB e, sob o aspecto do mercado segurador, têm aberto possibilidade de oferecermos os mesmos produtos de qualidade a preços mais atrativos”, informa.