Foto de aplicativo da caixa
Há duas semanas uma suposta data havia sido anunciada para o pagamento da segunda parcela do benefício, mas foi cancelada (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A partir desta segunda-feira (18), a Caixa Econômica Federal inicia o pagamento da 7ª e última parcela do auxílio emergencial da pandemia da Covid-19. Nesta etapa do benefício, os valores do auxílio variam de R$ 150 a R$ 375, de acordo com a composição de cada família.

Hoje, o pagamento será disponibilizado para beneficiários do Bolsa Família com o NIS (Número de Inscrição Social) de final 1. O dinheiro poderá ser utilizado para compras, pagamentos, transferências e saque. Dessa forma, para os beneficiários do Bolsa Família, o calendário de pagamento segue pelo último dígito do NIS.

Além disso, a Caixa também libera nesta segunda-feira o saque da 6ª parcela do auxílio emergencial para trabalhadores informais nascidos em outubro. O dinheiro foi depositado em 1º de outubro, mas ainda não estava disponível para saque.

Assim, para os demais solicitantes do auxílio, o pagamento da sétima parcela começa no dia 20 de outubro. O depósito do auxílio segue sendo feito de acordo com o mês de nascimento, no caso dos trabalhadores informais.

Confira os calendários completos do pagamento da última parcela:

7 parcela do auxilio emergencial conjunta - Arte/UOL - Arte/UOL
Reprodução/UOL

2020 vs 2021

O pagamento do auxílio emergencial deste ano é mais restrito que o de 2020. Em 2021, os valores variam entre R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família, limitado a um benefício por família.

Assim, de acordo com informações do UOL, são beneficiadas 45,6 milhões de pessoas esse ano, 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado, para 68,2 milhões de brasileiros.

Há também a “regra” de que só recebe o novo auxílio quem recebeu o anterior, no ano passado. Portanto, já inscrito nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos. Quem não faz parte dos cadastros não recebe o benefício.

Critérios para receber o novo auxílio

  • Ter recebido o auxílio emergencial em 2020;
  • Ser trabalhador informal ou beneficiário do Bolsa Família ter renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300);
  • Ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 550).

Quem não pode receber

De acordo com o governo federal, não têm direito ao novo auxílio:

  • Trabalhadores formais, com carteira assinada quem recebe benefício do INSS ou de programa de transferência de renda federal;
  • Quem recebeu o auxílio em 2020, mas não sacou nem usou o dinheiro;
  • Quem estiver com auxílio emergencial 2020 cancelado no momento da análise cadastral do novo auxílio;
  • Residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares;
  • Pessoas com menos de 18 anos, exceto mães adolescentes;
  • Presidiários;
  • Quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019;
  • Quem tinha em 31 de dezembro de 2019 a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;
  • Quem recebeu em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil.

Valores do auxílio

O novo auxílio é dividido em três valores diferentes, que dependem da condição de cada família:

  • Para quem mora sozinho: R$ 150;
  • Famílias com mais de uma pessoa e que não são chefiadas por mulheres: R$ 250;
  • Famílias chefiadas por mulheres: R$ 375.

[tdj-leia-tambem]