CDL e Sincomercio dizem que linhas de crédito e medidas de apoio para setor são essenciais

O comércio foi um dos setores mais afetados pela pandemia, por isso, foram elaboradas medidas de apoio e abertura de linha de crédito destinada ao setor econômico, pelo Governo de São Paulo e divulgadas nesta quarta-feira (17).  O presidente, Edison Maltoni, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio) avaliou positivamente e acredita que as ajudas são essenciais.

Entre as medidas, está a prorrogação de suspender cortes de água e gás aos setores de comércio e serviço até 30 de abril. Segundo o Sincomercio, é estimada a perda média de R$ 12 bilhões ao comércio de varejo paulista, somente no mês de março.

O valor disponibilizado aos setores econômicos mais afetados na linha de crédito foi de R$ 100 milhões. Destes, R$ 50 milhões se referem a juros baixos e com carência estendida para bares e restaurantes por meio do Desenvolve SP, instituição financeira do governo estadual e os R$ 50 milhões restantes estão destinados aos outros setores afetados, como academias, salões de beleza e diversos eventos, por meio do Banco do Povo. Maltoni conta ainda que aguarda a reedição do programa de redução de jornada e salário pelo Governo Federal. “Neste momento, também é crucial aos empregadores essas medidas.”

Novas solicitações

Parcelamento de débitos fiscais, incluídos empresas inscritas no regime do Simples Nacional, e a revogação imediata da retirada dos benefícios fiscais do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) para todas as mercadorias estão entre as novas solicitações reforçadas pela CDL e Sincomercio.

“Precisamos de ações em diferentes frentes para auxiliar o empreendedor e impedir um número maior de negócios fechados por falta de condições de sobrevivência”, garante Maltoni.

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