Na palestra, o objetivo do CIESP Jundiaí é debater os avanços do programa Conformidade Fiscal da Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo
Foto: CIESP Jundiaí/Divulgação

Em um ofício enviado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) e primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), expressou sua preocupação com os efeitos da Operação Padrão implementada pelos auditores fiscais da Receita Federal.

Essa operação está relacionada às pautas de melhores condições de trabalho e isonomia salarial entre os auditores fiscais e outras carreiras. Cervone destaca que essa ação tem gerado impactos consideráveis nas empresas e na economia em geral, sendo especialmente prejudicial para os segmentos que dependem da agilidade na liberação de mercadorias.

Impactos na produção e competitividade das empresas

De acordo com o presidente do CIESP, o agravamento da Operação Padrão resultará em prejuízos ainda maiores para as empresas, afetando diretamente sua produção e competitividade. A lentidão nos processos de liberação de mercadorias pode levar ao aumento nos custos operacionais, em um momento delicado em que a estabilidade econômica é fundamental para o crescimento e o desenvolvimento do país.

Esses efeitos adversos podem também repercutir negativamente na arrecadação tributária, comprometendo tanto os interesses do Estado quanto os da sociedade em geral.

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Solicitação de diálogo do CIESP entre Governo Federal e auditores fiscais

Diante da gravidade da situação, Cervone solicitou ao Ministério da Fazenda que se empenhe no diálogo entre o Governo Federal e os auditores fiscais da Receita Federal. O objetivo é buscar soluções que minimizem os impactos da Operação Padrão sobre o desempenho econômico e a atividade empresarial no Brasil.

Além disso, Cervone enfatiza a necessidade de alinhar uma estratégia imediata com os auditores fiscais para atender às demandas urgentes dos contribuintes, especialmente no que diz respeito à liberação de mercadorias perecíveis, medicamentos e outros itens essenciais que têm um impacto direto no processo produtivo.

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