
O Feirão Limpa Nome, mutirão realizado pelo Serasa que, com o apoio de empresas parceiras, busca ajudar os consumidores com contas atrasadas e dívidas, já está disponível e segue assim até o dia 30 de novembro.
Durante o mês, 31 empresas, entre bancos e companhias telefônicas, oferecem descontos de até 98% nas dívidas. A ideia é que quem esteja com o nome sujo, utilize o 13º salário ou FGTS para quitar os valores devidos.
O processo é todo online e intermediado pelo Serasa.
Com um cadastro e consulta pelo CPF, é possível acessar as dívidas ou valores em atraso, receber a proposta da empresa e caso não haja concordância, solicitar uma contra-proposta. Assim que houver acordo entre as duas partes, o site emite um boleto com o valor acertado.
Clique aqui para ser redirecionado ao site. Lembrando que é preciso ter cadastro prévio no Serasa Consumidor.
Confira as empresas que participam do Feirão Limpa Nome:
Santander
Itaú
Recovery
Ativos
Net
Claro
Embatel
Anhaguera
Credsystem
Ipanema
Unopar
Sky
Nextel
Banco BMG
Digio
Hoepers
Porto Seguro
Tricard
Oi
Zema
Unic
Fama
Pitágoras
Uniderp
Unime
Itaucard
Hipercard
Ativos/S.A
Elmo
Tenda
Energisa
EDP
Banco Original
Do dia 11 a 17 de novembro, das 8h às 18h, o Serasa também deixará um ponto de atendimento físico à disposição. O posto fica localizado no Largo da Batata em São Paulo (próximo à estação Faria Lima).
Inadimplência
No ano passado, 18 milhões de pessoas visitaram o site do Feirão Limpa Nome, e mais de 679 mil de acordos foram fechados. Foram cerca de 2.8 bilhões de reais em descontos, de acordo com o Serasa.
Em 2019, os índices também devem continuar altos, uma vez que o número de brasileiros com dívidas atrasadas e CPF negativado bateu novo recorde.
Em abril, 63,2 milhões de pessoas estavam com nome sujo, isso corresponde a 40,4% da população adulta do país.
Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, diz que além dos impactos gerados pela insuficiência da educação financeira do brasileiro, a inadimplência é uma variável que segue as principais tendências do cenário econômico nacional. “Com a estagnação da economia, aumento do desemprego e da inflação ao longo dos primeiros meses de 2019, que impactam diretamente o orçamento doméstico, continuamos a bater recordes no número de consumidores com contas em atraso”, conclui.
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