
Diversas cidades do interior que adotaram flexibilização do comércio, após o anúncio do Plano São Paulo, do governo João Doria (PSDB), voltaram atrás por medida judicial ou por vontade dos próprios gestores.
Esse é o caso de Campo Limpo Paulista, que permitiu a abertura de salões de beleza e academias.
Depois da divulgação, a Justiça determinou a cidade deve cumprir as regras à faixa 2, correspondente às cidades que compõem a Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ).
A decisão judicial, que atendeu pedido do Ministério Público, estipulou multa diária de R$ 50 mil na hipótese de descumprimento.
Em Piracicaba, o Ministério Público interveio com relação ao horário de funcionamento.
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A cidade está na fase 2 (laranja), que permite abrir o comércio por 4 horas, mas um decreto municipal autorizava o funcionamento das 9h às 17 horas, além da abertura aos sábados da 9h às 13 horas. A liminar obrigou a administração voltar atrás e seguir a orientação do governo estadual.
Salões de beleza, barbearias, manicures e outros estabelecimentos de beleza estética, também abertos, voltaram a fechar.
No litoral paulista, o MP-SP recomendou que a Prefeitura de Santos siga as determinações do plano estadual e não adote medidas de flexibilização do comércio, como chegou a ser anunciado pelo município. A cidade tem 4.447 casos e 166 mortes pelo coronavírus, maiores números em um único município fora da região metropolitana de São Paulo, e está na fase 1 (vermelha) do plano.
Segundo informou a CNN, no sábado (6), dos 645 municípios paulistas, 549 tiveram casos positivos da doença e em 283 houve mortes.
Com informações da CNN.