
Enquanto o uso de aplicativos para compras se consolida no Estado de São Paulo, uma nova pesquisa do Seade revela que Jundiaí segue um caminho diferente, com o comércio físico ainda desempenhando papel central no comportamento do consumidor.
De acordo com o levantamento Seade SP TIC, realizado por meio de URA (Unidade de Resposta Audível), metade da população paulista já utiliza aplicativos para adquirir produtos ou contratar serviços. A tendência reflete um cenário crescente de digitalização, impulsionado pela conveniência, variedade de ofertas e agilidade dos apps.
Contudo, Jundiaí aparece entre as cidades do interior com menor adesão à compra por aplicativos — apenas 48% dos consumidores afirmaram utilizar esse meio —, destacando um perfil mais equilibrado entre o digital e o presencial.
Confiança e atendimento ainda pesam na decisão de compra do consumidor de Jundiaí
Para a presidente da Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí, Leandra Maia os dados confirmam uma característica marcante da população local: o apreço pelo contato direto com o comércio.
“Durante a pandemia, os lojistas com presença online cresceram mais, mesmo assim as pesquisas da Associação apontavam a preferência do consumidor pelo comércio físico”, afirma. “Por isso a Associação promove com frequência ações para fortalecer o comércio como, cursos e capacitações voltadas à atualização e qualificação do comerciante, para que ele possa oferecer uma experiência positiva aos consumidores”.
Essa preferência, segundo ela, está ligada à confiança nos estabelecimentos locais e à busca por um atendimento personalizado — fatores que o digital ainda não substitui completamente.
O futuro é híbrido: físico e digital integrados
Apesar da força do comércio presencial, a presidente da ACE destaca que a digitalização é uma tendência irreversível. O desafio, portanto, é equilibrar os dois formatos.
“A pandemia impulsionou a mudança no comportamento do consumidor, que gostou da conveniência da compra online. A digitalização é um caminho sem volta, por isso o comerciante precisa se adaptar às transformações e dar opções para o consumidor escolher qual é o melhor canal para comprar”.
Leandra reforça que, para se manter competitivo, o lojista — mesmo o pequeno — deve investir na integração entre loja física e digital, garantindo presença em múltiplos canais e atendendo diferentes perfis de consumidores.
Quer saber mais? Confira os dados completos da pesquisa no site oficial da Agência SP: clique aqui!
[tdj-leia-tambem]
📝 Participe do nosso grupo exclusivo de vagas de empregos e receba diariamente as novidades direto no seu WhatsApp! Acesse e faça parte da nossa comunidade 👉 https://bit.ly/Tribuna-de-Jundiaí-Emprego-4
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		