Imagem representando o desemprego
Foto: Canva

O desemprego no Brasil atingiu 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, marcando o menor nível desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em 2012. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este é o segundo mês consecutivo em que o país alcança recordes de baixa na taxa de desemprego. No trimestre encerrado em outubro, o índice de desemprego havia sido de 6,2%. Para fins de comparação, a menor taxa anterior havia sido registrada em dezembro de 2013, com 6,3%.

A redução observada representa uma queda de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre encerrado em agosto (6,6%) e de 1,4 p.p. em comparação ao mesmo período de 2023, quando o desemprego era de 7,5%.

Atualmente, 6,8 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o menor número desde dezembro de 2014. Este contingente representa uma redução de 7% em relação ao trimestre anterior e de 17,5% frente ao mesmo período do ano passado.

Recorde de ocupação no mercado de trabalho

O mercado de trabalho brasileiro também registrou números recordes de ocupação. Em novembro, 103,9 milhões de pessoas estavam empregadas, representando 58,8% da população em idade ativa (14 anos ou mais). Este é o maior percentual já registrado pela série histórica.

As contratações sazonais no comércio, impulsionadas pelas vendas de fim de ano, contribuíram para o crescimento do emprego, assim como a expansão do setor de transporte e logística, reflexo direto do aumento nas vendas online.

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Desemprego e emprego por conta própria

Embora a taxa de informalidade tenha apresentado uma leve queda em comparação ao trimestre anterior (38,8%), ela ainda representa 40,3 milhões de trabalhadores. Os empregados sem carteira assinada somam 14,4 milhões, enquanto os trabalhadores por conta própria totalizam 25,9 milhões.

A pesquisa revelou crescimento significativo em setores como Indústria (+2,4%), Construção (+3,6%), Administração Pública (+1,2%) e Serviços Domésticos (+3%). No acumulado do ano, sete setores apresentaram alta, com destaque para Comércio (+3,6%) e Transporte (+5,8%).

Por outro lado, o setor agrícola foi o único a apresentar queda no número de ocupados (-4,4%) em relação ao mesmo período de 2023.

Rendimento e massa salarial

O rendimento médio habitual dos trabalhadores foi de R$ 3.285, apresentando estabilidade no trimestre e um crescimento de 3,4% no acumulado do ano. A massa de rendimentos, que soma os salários de todos os trabalhadores, chegou a R$ 332,7 bilhões, um aumento de 7,2% em relação a 2023.

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