Na quarta-feira (16), encerra o prazo para saque de quem possui “dinheiro esquecido” em bancos e instituições financeiras. A consulta e retirada dos recursos devem ser realizadas no Sistema de Valores a Receber (SRV), do Banco Central.
O SRV permite a checagem de pessoas físicas, pessoas jurídicas e até falecidos, que possuem saldos para recolhimento. Segundo o Banco Central (BC), em agosto, 63,01% dos beneficiários, ou seja, 32,9 milhões de pessoas têm até R$ 10 para receber.
- 25,32% têm quantia entre R$ 10,01 e R$ 100 a receber;
- 9,88% devem resgatar entre R$ 100,01 a R$ 1 mil;
- 1,78% devem receber mais de R$ 1 mil.
O correntista pode ter mais de uma conta aberta com dinheiro esquecido, segundo dados do BC.
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O SRV foi iniciado em março de 2023 e segue até o final de julho deste ano, 22.201.251 pessoas resgataram o dinheiro esquecido, totalizando 32,8% do total de 67.691.066 titulares do programa.
A mudança na normativa para recolhimento do dinheiro esquecido surgiu em sanção do dia 16 de setembro da Lei nº 14.973/24, que trata da reoneração gradual da folha de pagamento.
Após 16 de outubro, o prazo final de recolhimento, quem não fizer o saque do dinheiro esquecido, ficará sob domínio da União e passará a integrar o Tesouro Nacional. Depois disso, só será possível realizar nova consulta após segundo chamamento do Ministério da Fazenda.
Como sacar o dinheiro esquecido?
Para verificar se tem dinheiro esquecido em alguma conta para receber, a pessoa deve acessar o site do SRV (https://valoresareceber.bcb.gov.br/publico) e fornecer dados como CPF (pessoa física) e CNPJ (pessoa jurídica), caso o correntista tenha mais de R$ 100 para receber, será solicitado a ativação do duplo fator de autenticação.
Se tiver valores para serem resgatados, o usuário deve fazer a solicitação for feita via sistema do Banco Central e informar uma chave PIX do titular para depósito. O valor será enviado em até 12 dias úteis – não conta finais de semana e feriados.
Caso não possua uma chave PIX, o solicitante deve entrar em contato diretamente com a instituição financeira para combinar a devolução do dinheiro esquecido.
Para pessoas já falecidas, é preciso ter em mãos o CPF do titular, ser herdeiro, testamentário ou representante legal. A ação também exige que o indivíduo assine um termo de responsabilidade.
